Os trâmites regulatórios referentes a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, estão endereçados.
“Isso nos faz acreditar que o programa deverá começar a funcionar em dezembro”, destacou Aurélio Amaral, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O destaque foi na segunda-feira (28/10), em painel da 19ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo.
Também participou do painel o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Evandro Gussi.
Segundo ele, a implantação do RenovaBio fará com que o setor sucroenergético ingresse no segmento de serviços.
Com isso, o setor passará a ofertar quatro produtos.
Remoção de carbono
Hoje, de acordo com Gussi, o segmento produz açúcar, etanol e bioeletricidade.
Com o RenovaBio passará a oferecer um serviço para a sociedade que é a comprovação da remoção de carbono por meio dos créditos de descarbonização (CBIOs).
O desafio, disse, será o de fazer com que os CBios passem a ser reconhecidos como um mecanismo eficiente de redução de emissões e remoção de carbono.
Potencial
Outro participante do painel é o diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Miguel Ivan Oliveira.
Ele acentuou que o RenovaBio tem potencial para se tornar o maior modelo de serviço ambiental do País.
Outo participante do painel foi o diretor de vendas e marketing da Tereos, Gustavo Leite Segantini.
Segundo ele, a tendência é que os CBios já comecem a ser comercializados com elevada liquidez.
Fonte: Jornal Cana
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