O tema da Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável permeou os vários discursos durante o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (11/08). “Não há como pensar em qualquer forma de crescimento econômico, em qualquer forma de geração de riqueza, que não seja de forma verde e sustentável”, disse o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Temos uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo e vamos investir cada vez mais em energia solar e eólica, biodiesel e biomassa. Muito em breve o Brasil vai se tornar uma potência mundial em hidrogênio verde”, destacou em seu discurso.
Segundo Fernando Haddad, “com o Plano de Transformação Ecológica, nasce uma nova maneira de pensar, de governar e de empreender; de viver e de agir ecologicamente, para que o desenvolvimento econômico e social caminhe de mãos dadas com a preservação ambiental”. Para ele, “o Plano de Transformação Ecológica também agrega ainda mais modernidade, nova força e novos objetivos ao PAC, na medida em que amplia e dá novos significados à palavra Ecologia. E faz isso através da Nova Infraestrutura Verde, mas também de Finanças Sustentáveis, Economia Circular, Adensamento Tecnológico, Bioeconomia, Transição Energética e Adaptação à Mudança do Clima”.
Entre as principais medidas do Plano de Transformação Ecológica, estão a criação de um mercado regulado de carbono, a emissão de títulos soberanos sustentáveis, a criação de uma taxonomia sustentável nacional e a reformulação do Fundo Clima para financiar atividades que envolvem inovação tecnológica e sustentabilidade. O Plano de Transformação Ecológica agrega a este potencial brasileiro ainda mais força e dinamismo e posiciona o nosso país em local de destaque e de liderança tecnológica na transformação ecológica inclusiva e sustentável.
“O Plano de Transformação Ecológica agrega a este potencial brasileiro ainda mais força e dinamismo e posiciona o nosso país em local de destaque e de liderança tecnológica na transformação ecológica inclusiva e sustentável”, afirmou Haddad durante seu discurso.
Para Geraldo Alckmin, Vice-presidente do Brasil e Ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, “a neoindustrialização está relacionada à indústria verde, que proporciona descarbonização. É desenvolvimento com sustentabilidade”. Rui Costa, Ministro da Casa Civil, explicou que um dos destaques do PAC é o olhar transversal para o pilar transição ecológica e energética com o objetivo de descarbonizar o país e colocar o Brasil numa posição de destaque no cenário internacional. “Um dos eixos de investimentos em infraestrutura está nos combustíveis de baixo carbono e na mobilidade urbana sustentável”.
O Programa prevê investimentos da ordem de R$ 1,7 trilhão, somados recursos privados, do Orçamento Geral da União (OGU), de financiamentos públicos e das estatais.
Acesse aqui os detalhes do PAC.
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