Além da eletrificação, indústria tem focado em biocombustíveis e peças mais leves, que permitem reduzir emissões. A eletrificação do setor de transportes vem crescendo mundo afora, mas deve demorar até se popularizar. Além da questão tecnológica em si, a transição esbarra em problemas como os custos de produção —um caminhão elétrico pode custar o triplo da versão equivalente a diesel—, reciclagem das baterias dos veículos e a infraestrutura de carregamento dos países. Enquanto o processo não ganha escala, empresas do setor apostam em outras formas de descarbonização.
Acompanhando o movimento ESG, que preconiza boas práticas ambientais, sociais e de governança, algumas companhias têm apostado nos biocombustíveis e na criação de peças mais leves e sustentáveis —sem necessariamente tirar a eletrificação do radar. A APROBIO entende que a ampliação no uso dos biocombustíveis na frota circulante é a melhor estratégia para a descarbonização do setor, eliminando a dependência da renovação da frota para reduzir as emissões e aproveitando da infraestrutura existente, liberando verbas importantes para investimentos em outros setores e também de elevada importância para a segurança energética do país.
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