Produtores na Indonésia estão olhando a China como um possível mercado promissor para seu biodiesel. Em meio ao sentimento negativo da União Européia e dos Estados Unidos, como consumidores/distribuidores, o país asiático passa a ser uma saída para conter a ociosidade do setor no país.
O presidente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis da Indonésia (Aprobi), MP Tumanggor, afirmou nesta quinta-feira(08) que seus associados não podem mais contar com suas exportações para os EUA e a União Européia.
"Nossa capacidade de produção atinge 11 milhões de quilolitros por ano, dos quais 4 milhões são absorvidos pelo mercado interno. O restante, cerca de 7 milhões, está ocioso ", disse ele, acrescentando que as exportações para países europeus e os EUA devem representar apenas uma parcela do mercado.
O sentimento negativo foi desencadeado por uma campanha anti-dumping, tanto da União Européia como da Associação de Comércio de Estados Unidos, National Biodiesel Board (NBB), instalada nos últimos meses.
O secretário-geral da Aprobi, Stanley Ma, disse que a China é um mercado potencial para o biodiesel na Indonésia porque o país usa o B5, mistura de 5% de biodiesel ao diesel fóssil. "A China pode precisar de 9 milhões de kilolitros de biodiesel por ano. Isso poderia impulsionar nossas exportações ", disse ele.
O governo indonésio deverá enviar uma equipe para a China na próxima sexta-feira (16) na tentativa de impulsionar as exportações de biodiesel para o país.
Os dados da associação mostram que no primeiro trimestre deste ano, a Indonésia produziu 1,01 milhão de kilolitros de biodiesel, dos quais 761,519 quilolitros foram absorvidos pelo mercado interno.
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Fonte: The Jakarta Post