Mesmo se levarmos em conta que em janeiro de 2018 o percentual de mistura obrigatória ainda estava no B8, o crescimento foi robusto. Sozinho, o aumento pode explicar um crescimento de apenas 25%. Embora os números sobre as vendas de combustíveis pelas distribuidoras em janeiro ainda não tenham sido disponibilizados, essa diferença pode sinalizar que o mercado um aquecimento na demanda por óleo diesel.
Em janeiro de 2018, o consumo de diesel foi de 4,13 bilhões de litros.
A última vez em que o comparativo anual indicou um crescimento tão robusto foi justamente em janeiro de 2018 quando a produção mensal superou a de 2017 em praticamente 35%.
O ritmo de crescimento no volume de biodiesel fabricado no país vem se acelerando nos últimos meses. Em setembro passado, as usinas reportaram uma produção de 21% maior do que no mesmo mês de 2017; esse percentual vem se expandindo a cada mês desde então.
Em níveis absolutos, janeiro não se sai assim tão bem. A produção foi a menor desde maio passado. Historicamente, contudo, os primeiros dois meses do ano costumam ser os piores para as usinas com a produção realmente engatando a partir de março.
Maior
O maior fabricante o mês foi a Granol de Anápolis, que colocou 29,9 milhões de litros de biodiesel no mercado. A usina goiana repetiu o desempenho de dezembro quando tomou a primeira colocação da Oleoplan de Veranópolis.
O Rio Grande do Sul foi a maior praça produtora de biodiesel do país, com 119,6 milhões de litros.
No total, tivemos 38 unidades produtivas ativas em janeiro, o mesmo número que tivemos em dezembro do ano passado.
Fonte:
BiodieselBR