OMS diz que quantidade aceitável de partículas respirável por dia é de 50 microgramas por metro cúbico
O quadro Respirar, do jornal SP1, da TV Globo, que estreou nesta quarta-feira (25), analisou a evolução da qualidade do ar nos últimos dez anos. Desde 2011, a quantidade aceitável de poeira que respiramos na cidade de São Paulo caiu para 100 microgramas de partículas por metro cúbico, mas ainda é o dobro pelo permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A quantidade máxima de poeira que uma pessoa pode respirar por dia é de 150 microgramas por metro cúbico. Segundo a OMS, o máximo permitido por dia é de 50 microgramas por metro cúbico.
Nos grandes centros urbanos do mundo, como a cidade de São Paulo, os grandes emissores de poluentes são os veículos. O monóxido de carbono, gerado pela queima de combustível, está dentro dos limites recomendados pela OMS desde 2018.
O pior inimigo da respiração é o material particulado, responsável por criar a camada cinza vista no ar quando olhamos o horizonte, principalmente durante o inverno e no mês de agosto, que costuma ser o mais seco do ano. Essa poluição visível e invisível é gerada pela poeira, fumaça e outros materiais sólidos e líquidos.
“Esse material particulado quando você respira, ele se aloja no pulmão, causa problemas inflamatórios no pulmão e pode ter contato com seu sangue nos alvéolos pulmonares e pode causar problemas de saúde graves. São Paulo continua com níveis de poluição do ar considerados inaceitáveis pelo Organização Mundial da Saúde”, disse o professor do Instituto de Física da USP, Paulo Artaxo.
Há dez anos, a Estrada do Alvarenga, na Zona Sul, era o local mais poluído segundo medição do Respirômetro, equipamento que analisava a qualidade do ar instalado pela TV Globo.
“É uma luta árdua, que anda a passos de tartaruga. Se você olha os relatórios da Cetesb, eles continuam praticamente iguais”, afirmou Mariana Veras, médica e pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), é o órgão do governo responsável pelas medições oficiais, e conta com 63 estações, sendo 29 na região metropolitana.
Analisando as médias anuais da Cetesb dos últimos dez anos, teve uma melhora no índice de qualidade do ar da Grande São Paulo.
De acordo com a meta da Cetesb, a qualidade do ar recomendada pela OMS vai ser atingida em 2038.
Fonte: G1
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