HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
27 jun 2022 - 18:08
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

RenovaCalc vai incorporar o óleo de palma na rota de biodiesel

A Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e seus parceiros, por demanda da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do setor produtivo de biocombustíveis, contribuíram recentemente com a atualização da calculadora que estima a intensidade de carbono de biocombustíveis – RenovaCalc, para expressar de forma adequada a nota de eficiência energético-ambiental (NEEA) do biodiesel de palma no Brasil, no âmbito do programa RenovaBio. A pesquisadora Cristina Moore, bolsista de inovação na Embrapa Meio Ambiente, desenvolveu o modelo para a obtenção do Inventário de Produção (IP) médio de palma de óleo, usado como base para a definição do IP padrão utilizado na composição da rota do biodiesel de palma na RenovaCalc.


O projeto foi coordenado pela equipe de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) da Embrapa Meio Ambiente. Segundo Cristina, o IP médio foi elaborado a partir da identificação dos principais insumos (sementes pré-germinadas, corretivos de solo, fertilizantes minerais, pesticidas) e operações agrícolas (preparo da área, coveamento, transporte de mudas, entre outras) usadas na produção de palma. Adicionalmente, o consumo de combustíveis e eletricidade na produção do óleo de palma e derivados foram incluídos nos IP da fase industrial. O IP padrão, que representa uma condição de produção de palma de óleo de baixo desempenho, foi definido a partir da penalização dos valores apresentados no IP médio.


Dados médios ou típicos de consumo de insumos agrícolas combustíveis e eletricidade foram obtidos da literatura técnica e científica especializada e da consulta a especialistas da cadeia de produção de palma no Brasil, reunidos no “Workshop para consolidação do inventário do processo de produção de palma de óleo, para inclusão na RenovaCalc”, organizado pela Embrapa Meio Ambiente em 8 de junho de 2021. Os mesmos especialistas orientaram a definição dos fatores e critérios de penalização dos valores típicos para a construção do IP padrão.


Essa ação de pesquisa faz parte do projeto “Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias para o aprimoramento da RenovaCalc e o fortalecimento do RenovaBio”, financiado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e executado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR/CNPEM).  O projeto teve como objetivo identificar, selecionar e priorizar potenciais matérias-primas usadas na produção de biocombustíveis para futura inclusão na RenovaCalc. Nesse contexto, a palma de óleo ou dendê foi indicada como uma biomassa prioritária a ser incluída na calculadora, segundo o estudo “Matérias-primas para produção de biocombustíveis e seu potencial uso na RenovaCalc”, conduzido pela pesquisadora Nilza Ramos.


A cana-energia e o óleo de milho também foram identificados como prioridades num conjunto de 26 matérias-primas pré-selecionadas, tendo seus IP's já caraterizados e disponíveis para a inserção na RenovaCalc, tão logo seja oportuno. Segundo a pesquisadora, o setor produtivo sinalizou o interesse de ampliar as matérias-primas cujo perfil de produção é representado na RenovaCalc, o que estimulou a presente pesquisa, que contou com a participação de mais de 123 interessados (certificadoras, consultores, pesquisadores, economistas, docentes, produtores, entre outros).


Anna Leticia Pighinelli, analista da Embrapa Meio Ambiente, relata o quanto o uso de dados específicos da produção de palma e de biodiesel leva a um ganho de qualidade no âmbito do RenovaBio. “Atualmente, na RenovaCalc, quando o produtor informa o uso de óleo de palma para a produção de biodiesel, a pegada de carbono deste óleo considerada para os cálculos é pré-estabelecida por um valor existente na base de dados do Ecoinvent. Não é um valor para o Brasil e pode não refletir corretamente a produção da palma no País. Ao permitirmos que o produtor informe seus dados de produção e de extração do óleo de palma, iremos calcular a pegada de carbono com dados nacionais e mais próximos da realidade dos produtores brasileiros”, explica ela.


Marília Folegatti, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente e coordenadora do projeto, comenta que a ANP está empenhando esforços para a inclusão da nova versão da rota de biodiesel no sistema informatizado que abrange a RenovaCalc. “Quando essa solução estiver disponível, será possível expressar o perfil de produção específico da palma de óleo e seus derivados, permitindo ao produtor a orientação de melhorias de processo e a valorização do seu investimento na melhoria do desempenho ambiental”, enfatiza.

Fonte: Embrapa

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
26 jul 2024

PL 1.086/2024 quer incentivar setor de biocombustível em licitações públicas

+
SAIBA MAIS
26 jul 2024

Petrobras inicia venda de combustível marítimo com biodiesel

+
SAIBA MAIS
24 jul 2024

Painéis solares e combustível sustentável: Rei Charles III busca reduzir sua pegada de carbono

+
SAIBA MAIS
24 jul 2024

Fundo internacional mobiliza US$ 200 milhões para acelerar SAF

+
SAIBA MAIS
24 jul 2024

Comissão de Cana da CNA, composto pela Feplana, quer aprovação do PL dos CBios para canavieiros neste ano

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO