"O Brasil desponta hoje como um dos protagonistas nas tratativas sobre transição energética no mundo. Somos internacionalmente reconhecidos por possuirmos uma das mais limpas matrizes elétricas e energéticas do mundo. Nosso potencial em fontes renováveis e de bioenergia tem assegurado, historicamente, um papel fundamental para termos, cada vez mais, um setor energético sustentável. Isso se traduz em garantia de segurança energética e ao mesmo tempo mitigação das mudanças climáticas”.
Essas foram as palavras do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao participar da cerimônia de encerramento do Programa de Energia para o Brasil (BEP), iniciativa do governo britânico, realizada nesta terça-feira (29/3), no auditório do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília.
O evento também contou com a presença do presidente da COP 26, Alok Sharma. Na ocasião, Sharma parabenizou o Brasil pelas iniciativas sustentáveis no setor energético e externou sua satisfação em desenvolver essa cooperação entre os dois países. Afirmou também estar disposto a contribuir com a energia eólica e a solar e declarou seu entusiasmo em dar continuidade à essa cooperação.
Na ocasião, além de ressaltar o legado do BEP, especialistas discutiram sobre os principais desafios e alternativas práticas para impulsionar a transformação do setor de energia em busca do alcance do Net Zero alinhado aos compromissos do Brasil frente às suas metas climáticas ou Contribuições Nacionalmente Determinadas (da sigla, em inglês, NDCs).
Também participaram do evento a Encarregada de Negócios do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, o presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Ciocchi.
Nos últimos dois anos, o BEP apoiou o governo brasileiro no setor de energia em avaliações sobre a adoção de novas tecnologias, com base na experiência e melhores práticas internacionais em regulação e políticas. O objetivo é contribuir para ampliar a competitividade e eficiência do mercado com um olhar para redução da pobreza, com foco nos segmentos de hidrogênio azul e turquesa, aproveitamento energético de resíduos e efluentes (waste-to-energy), biodiesel, energia solar fotovoltaica, eólica offshore, e modelos de geração de energia renovável distribuída com sistemas inteligentes e armazenamento de energia.
Fonte: MME
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