HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
02 fev 2023 - 18:10
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Poluição do ar aumenta risco de depressão e ansiedade

Os efeitos negativos da poluição em diversas funções do organismo já são conhecidos há algum tempo. Mas agora pesquisadores na China e no Reino Unido descobriram que a exposição prolongada a determinados poluentes do ar, mesmo que em baixas concentrações, aumenta a probabilidade de desenvolver depressão e ansiedade.


A conclusão é resultado de um amplo estudo que envolveu 389.185 participantes residentes no Reino Unido. Os resultados foram publicados na terça-feira (31) em um artigo no periódico científico Jama Psychiatry, da Associação Médica Americana.


Nenhum dos participantes tinha histórico de depressão nem ansiedade no início do estudo, em 2006. Eles foram acompanhados por quase 11 anos.


Durante o trabalho, cientistas fizeram estimativas da concentração de poluentes, como material particulado, dióxido de nitrogênio e óxido nítrico, e também calcularam qual seria a exposição daquelas pessoas.


"A exposição estimada em longo prazo a múltiplos poluentes atmosféricos foi associada ao aumento do risco de depressão e ansiedade", escreveram os autores.


Nesse período, 13.131 participantes tiveram diagnóstico de depressão e 15.835, de ansiedade. 


Os pesquisadores também encontraram algumas especificidades, como, por exemplo, o fato de o PM2,5 (material particulado fino) ter sido associado à incidência maior de ansiedade em homens do que em mulheres.


O PM2,5 é emitido por combustíveis fósseis e pode causar uma série de doenças no sistema respiratório.


Indícios de que a poluição do ar pode interferir de maneira significativa na saúde mental já haviam sido publicados no ano passado pela Associação Americana de Psicologia.


Pesquisadores verificaram que adolescentes que viviam em áreas com níveis relativamente altos de ozônio apresentaram aumento significativo nos sintomas depressivos ao longo do tempo.


"Isso realmente ressalta o fato de que mesmo baixos níveis de exposição ao ozônio têm efeitos potencialmente prejudiciais", disse em comunicado a principal autora do artigo, a professora Erika Manczak, da Universidade de Denver.


Ainda assim, cabe ressaltar que a depressão e a ansiedade, em qualquer faixa etária, podem ter diversas causas, como predisposição genética, vivências traumáticas e o momento de vida por qual cada um está passando.


É importante saber identificar os sintomas desses transtornos e buscar ajuda especializada de um psiquiatra ou psicólogo para iniciar o tratamento.


Muitos dos casos não requerem o uso de medicamento, e a pessoa pode voltar a ter qualidade de vida se houver a abordagem clínica correta.

Fonte: R7

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
30 abr 2024

Pesquisa da UEMS mostra que planta aquática tem potencial para fitorremediação e produção de biocombustível

+
SAIBA MAIS
30 abr 2024

Aéreas cobram apoio para combustível sustentável, mais caro que querosene tradicional

+
SAIBA MAIS
30 abr 2024

Frente critica tentativa de incluir diesel coprocessado no Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
30 abr 2024

Petrobras perde força em duelo com agronegócio após derrota na ANP; veja bastidores

+
SAIBA MAIS
29 abr 2024

Planejar transição energética é a prioridade no G20

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO