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14 jul 2020 - 09:00
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Plataforma une consumidor e produtor rural na busca por mais saúde e sustentabilidade

O termo ‘novo normal’ certamente é um dos mais utilizados do momento no Brasil e no mundo, mas ainda há mais dúvidas do que afirmações a seu respeito. Os mais otimistas, como eu, acreditam que algumas alternativas, que surgiram durante a pandemia, vieram para ficar, como projetos que aproximam o consumidor final e os pequenos produtores rurais do País. O momento é de analisar e repensar alguns hábitos nocivos para a saúde e para o planeta, como os métodos atuais de produção de alimentos em larga escala.  


Com o intuito de apoiar a economia local e fazer com que os consumidores possam ter acesso direto a alimentos saudáveis e sustentáveis, o Idec, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, lançou recentemente a plataforma Comida de Verdade. Ao acessá-la, o usuário encontra iniciativas da agricultura familiar, de pequenos produtores e dos sistemas de produção orgânica e agroecológica de todas as regiões do Brasil, setor que sentiu uma grande queda nas vendas, durante a pandemia.


De acordo como o analista de regulação do Idec, Rafael Arantes, é importante informar as pessoas que, além dos mercados, existem canais alternativos para o abastecimento que estão funcionando, seja em pontos de venda físicos ou locais, na modalidade de entrega a domicílio. “A lógica do atual sistema alimentar tem sido incapaz de gerar saúde respeitando os limites do planeta. Essa dinâmica tende a se intensificar ainda mais durante a pandemia. Por isso, é importante refletirmos sobre os padrões de produção e consumo de alimentos”, destaca.


Comer é um ato político


A plataforma foi um dos temas abordados durante a live “Comer é um ato político: alimentação saudável na pandemia”, promovida pelo Idec, que eu tive o prazer de mediar, e que contou com a presença do nutricionista do Instituto, Rafael Arantes, que também é membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável e da vice presidente do Instituto Brasil orgânico, Bela Gil. 


A conversa levantou questionamentos a respeito da produção de alimentos no País, como o incentivo público destinado ao agronegócio, às grandes monoculturas de trigo, milho, soja e cana de açúcar, que servem de base para a indústria dos ultraprocessados; a isenção fiscal destinada aos agrotóxicos e à produção de refrigerantes, por exemplo; e a falta de políticas públicas voltadas para os sistemas de agricultura familiar, responsáveis por 70% dos alimentos naturais consumidos pelos brasileiros, como frutas, verduras e legumes.   


Este cenário culmina no aumento do preço dos alimentos naturais e na diminuição do custo dos ultraprocessados. Essa diferença é um fator determinante na escolha de compra de boa parte dos consumidores do País. Além desta questão, a live abordou outros pontos que também resultam no empobrecimento da alimentação dos brasileiros, como: a publicidade dos ultraprocessados, a rotulagem dos produtos, a cultura da praticidade oferecida pela comida pronta, a facilidade de acesso aos industrializados e a falta de informações a respeito da relação entre os alimentos e a saúde das pessoas e do planeta. 


De acordo com a ativista, Bela Gil, a saída para melhorar a distribuição de alimentos saudáveis passa pela reforma agrária e pelo fortalecimento de políticas públicas já existentes como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar: “são programas fundamentais que estão perdendo muita força”, constata.  


Para Rafael Arantes, além das iniciativas individuais, como a escolha por alimentos naturais  e orgânicos, comprados diretamente dos produtores, a população também pode cobrar ações efetivas do poder público, como a divisão mais justa dos incentivos aos agricultores brasileiros. Segundo o nutricionista, os legisladores e os membros do executivo também têm um importante papel nesse cenário: “quem destina pra onde vão os recursos deve olhar para isso e fazer com que os alimentos sejam mais saudáveis, mais informativos e mais sustentáveis”, conclui.  


Para encontrar a plataforma é só clicar no link https://feirasorganicas.org.br/comidadeverdade/. Os produtores rurais, ou quem quiser contribuir com a ferramenta, podem fazer novos cadastros. Basta acessar este formulário e completar as informações. Após o envio do cadastro, o Idec faz uma análise breve e já deixa a iniciativa visível. As lives acontecem toda a semana e ficam disponíveis no Youtube e no Facebook depois da transmissão ao vivo. No link a seguir você encontra a conversa que tive com a Bela Gil e o Rafael Arantes.  https://www.youtube.com/user/defesadoconsumidor


Fonte: Blog E+ Estadão

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