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07 jul 2021 - 11:08
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Pandemia acelera adoção de práticas de sustentabilidade na cadeia logística

Pandemia acelera adoção de práticas de sustentabilidade na cadeia logística
Julio Cesar Minelli, Diretor Superintendente da APROBIO participa da segunda live da 9ª edição do Caminhos da Safra sobre logística sustentável

A maior preocupação das empresas com práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança após a pandemia de Covid-19 têm promovido transformações no setor de logística, segundo apontou o presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Moreira, durante a segunda live da 9ª edição do Caminhos da Safra. “Uma coisa é clara, as pessoas estão mais engajadas, mais abertas e fazendo a coisa acontecer”, afirmou Moreira ao comentar o papel da logística nos esforços para redução das emissões de gases do efeito estufa.


“Há uma crescente integração entre os elos da cadeia e de processos colaborativos. Isso também foi dinamizado pela pandemia e hoje as empresas estão mais receptivas a compartilhar e buscar boas práticas”, destacou o presidente da Abralog. Segundo ele, o setor sempre teve “enorme dificuldade em aprimorar conjuntamente os processos colaborativo, ou por barreiras culturais, receio de compartilhar conhecimento e buscar soluções conjuntas. E a gente tem visto que essa cultura está ficando para trás”, pontuou Moreira.


A segunda live da 9ª edição do Caminhos da Safra abordou os novos caminhos da logística na era das mudanças climáticas e também contou com a presença Julio Cesar Minelli, diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO); Sergio Pupo, diretor de novos negócios da TransMaroni e Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções de Transporte da Scania no Brasil.


Os convidados destacaram a importância da matriz energética e a intermodalidade do transporte de cargas como um fator estratégico para a redução das emissões do agronegócio e demais setores da economia.


“O setor de transporte é aquele que mais consome energia no país na forma de combustíveis líquidos. Mas nós já conseguimos atingir 25% de fontes renováveis através de biocombustíveis. Grande parte disso se deve ao etanol que já é praticamente responsável por 45% de atendimento do ciclo otto”, observou Minelli, da Aprobio. Ele ainda mencionou a política nacional de biocombustíveis mantida atualmente no país e que determina a adição de percentuais mínimos obrigatórios desses produtos no diesel e na gasolina.


Para Nucci, da Scania, o fato de o setor ser um dos principais consumidores de combustíveis fósseis torna a indústria de veículos pesados não só parte do problema, mas também uma solução. “Nesse sentido, a gente entende que precisa trabalhar em duas frentes. É preciso que a gente reduza cada vez mais o nível de CO2 das nossas operações industriais e o mesmo ocorre quando a gente fala dos nossos veículos”, ressaltou o executivo. Com mais de 20 mil veículos vendidos nos últimos dois anos, a companhia conseguiu reduzir em mais de 160 mil litros o consumo de diesel de seus caminhões.


Confira a live na íntegra.


Fonte: Globo Rural

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