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30 nov 2023 - 10:05
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O que empresas e sociedade civil esperam da COP-28

Líderes do mundo inteiro se encontram a partir de quinta-feira, 30, em Dubai, nos Emirados Árabes, para discutir as mudanças climáticas do planeta e tentar definir metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa. Na agenda da 28ª sessão da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-28), estão negociações para o corte progressivo dos combustíveis fósseis, comércio do crédito de carbono e um novo fundo para pagar pelas perdas e danos causados pelo aquecimento global.


Nas próximas duas semanas, o Estadão vai acompanhar as discussões da COP-28 e trazer conteúdos exclusivos, como artigos e entrevistas sobre o tema Economia Verde, e a participação do Brasil nessas mudanças necessárias. O País tem sido visto com uma das principais nações capazes de liderar a transição energética no mundo. Mas, para isso, é preciso colocar em prática todo o potencial brasileiro.


“Se o Brasil ficar pensando no seu próprio umbigo, fica difícil. Se não fizer o trabalho de inserção global, pode ficar para trás, porque não é do interesse de quem faz as regras globais e de quem têm muito dinheiro abrir espaço na mesa para um país como o Brasil”, diz o professor da New York University, Salo Coslovsky, colaborador do projeto Amazônia 2030. Para ele, o Brasil tem de ser brutal na comunicação, na eficiência, para não ser destruído pelos concorrentes.


Na opinião do biólogo Roberto Waack, presidente do Conselho do Instituto Arapyaú, o Brasil chega nessa COP-28 como protagonista. “Primeiro porque nós somos um dos maiores produtores de alimentos do planeta. Segundo, porque a nossa matriz energética faz com que a nossa produção de alimentos possa ser a com menor pegada de carbono do planeta”, diz ele, que será colunista do Estadão a partir de amanhã, 30.


Mas Waack destaca que não tem expectativa de nenhum grande acordo durante o encontro. “Talvez o que eu vá dizer seja meio esquisito: a evidência do fracasso pode ser muito importante. Vamos voltar com uma expectativa muito pouco atendida, com bastante frustração, mas eu acredito que iremos voltar com uma pressão muito grande para que esse jogo mude.”


Na avaliação de especialistas, se não houver uma melhora e recuo nas emissões, a projeção é que o superaquecimento da Terra dobre nos próximos anos. Pelo Acordo de Paris, na COP21, em 2015, ficou estabelecido um limite de aumento da temperatura média do planeta em 1,5°C em relação ao período pré-industrial. Mas essa meta tem sido difícil de ser cumprida.


Um relatório de 52 instituições de pesquisas e agências da ONU, mostraram que as mortes entre pessoas com mais de 65 anos aumentou 85% por causa do calor entre 2013 e 2022 em comparação com o número de pessoas que morreram durante o período de 1991-2000. Esse número tende a aumentar ainda mais se as metas não forem cumpridas.


A presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CBDS), Marina Grossi, destaca ainda, em artigo publicado no Estadão, que os prejuízos econômicos dos eventos climáticos extremos já se avolumam. “Só neste ano, a agropecuária brasileira teve perdas estimadas em R$ 33,7 bilhões, uma fatia expressiva dos R$ 300 bilhões de prejuízos registrados ao longo dos últimos dez anos, segundo a Confederação Nacional dos Municípios.”


Já as cidades amazônicas, diz ela, sofreram perdas de ao menos R$ 298,6 milhões desde o agravamento da severa estiagem, em setembro, com mais de 800 mil pessoas afetadas nos Estados do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia.


Fonte: Estadão de S. Paulo

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