Mudanças Climáticas: Como o Google e a Nasa Monitoram o Futuro da Terra

O agravamento da crise climática que impacta todo o planeta Terra deve tornar as condições cada vez mais hostis. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a temperatura média do planeta pode aumentar entre 1,1°C e 1,8°C nos próximos cinco anos em relação à era pré-industrial.

Neste aspecto, iniciativas de empresas e organizações que possuem alcance e recursos como o Google e a Nasa fazem diferença. Ambas possuem projetos diretos associados a mitigar o impacto da crise climática.

No caso da Nasa, a agência espacial possui vários satélites e modelos climáticos relacionados ao tema. A agência utiliza satélites para monitorar variáveis climáticas como temperatura do ar, precipitação, umidade relativa, radiação solar e velocidade do vento. Esses dados são essenciais para prever mudanças climáticas futuras e entender seus impactos em diferentes regiões do mundo.

Um estudo recente da própria Nasa analisou o futuro climático da Terra, prevendo que a temperatura média global pode aumentar 2°C acima dos níveis pré-industriais até 2040 se as emissões de gases de efeito estufa continuarem subindo.

Recentemente, Gavin Schmidt, climatologista da Nasa, falou sobre o tema. “Estamos vendo mudanças no clima que são sem precedentes na história da civilização humana. A ciência é clara: precisamos agir agora para mitigar os impactos mais severos das mudanças climáticas.”

Já o Google possui o Google Earth Engine: a plataforma permite a análise de grandes volumes de dados geoespaciais para monitorar mudanças ambientais. Pesquisadores e cientistas usam o Google Earth Engine para rastrear desmatamento, mudanças na cobertura do solo e outras variáveis ambientais em tempo real.

O Google também investe em projetos de inteligência artificial que ajudam a prever e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Por exemplo, algoritmos de IA são usados para prever inundações e incêndios florestais, ajudando a tomar medidas preventivas.

Fonte: Forbes