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05 mar 2021 - 09:30
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Ministro Bento Albuquerque destaca visão brasileira para transição energética na Ceraweek 2021

Bento Albuquerque destacou a transição energética como processo flexível, no qual cada país terá de lançar mão de suas vantagens competitivas


O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou nesta quarta-feira (3/3) do Foro Latino-Americano, no contexto da Ceraweek 2021, um dos principais eventos internacionais do setor de petróleo e gás. O evento reúne anualmente líderes mundiais e os principais grupos empresariais do setor de energia nos Estados Unidos e no mundo.


O Foro Latino-Americano contou com a presença do presidente da Colômbia, Iván Duque, além de ministros de Energia de países da região e CEO´s das principais companhias interessadas na região. A ocasião serviu para debater os desafios do setor de petróleo e gás no contexto da transição energética para um futuro de baixo carbono.


Bento Albuquerque comentou o papel do planejamento no desenvolvimento energético brasileiro, que permite que o país mantenha uma situação privilegiada de sua matriz energética. Ao destacar os programas em curso para a modernização do marco regulatório do setor de gás e para o incentivo da exploração e produção no setor de petróleo, indicou que tais avanços estão em linha com a visão brasileira da transição energética como processo flexível, no qual cada país terá de lançar mão de suas vantagens competitivas.


Nesse contexto, o ministro disse que há ampla margem para inovação no setor de petróleo e gás, com vistas a aumentar sua sustentabilidade, mencionando o exemplo da Petrobrás, que expandiu a produção em 40% sem aumentar as emissões e, de acordo com seu plano estratégico, terá zero queima de rotina (flaring) até 2030.


“Os biocombustíveis não devem ser vistos como um concorrente do setor. Ao contrário, em misturas de diferentes níveis e complementando os combustíveis fósseis em uma gama de produtos, os biocombustíveis podem dar ao petróleo uma vida útil prolongada, auferindo retornos econômicos e, ao mesmo tempo, reduzindo a pegada de carbono dos produtos resultantes e aumentando a sustentabilidade”, enfatizou Albuquerque.


Fonte: MME

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