Qual é a necessidade de frear o aquecimento global? Uma alternativa que vem ganhando força é o mercado de carbono. Mas o que é esse mercado? Ele funciona assim: quem polui mais o ar paga para quem polui menos e assim é possível compensar o excesso de emissão de carbono. Esse mercado surgiu na Eco 92 e ganhou força com o Protocolo de Kyoto em 1997 e o acordo de Paris em 2015.
Na prática, uma empresa, por exemplo, adota ações para reduzir ações de gases que causam o efeito estufa. Depois uma entidade especializada avalia e certifica essa redução de emissões e, a partir dessa informação, define quantos créditos essa empresa pode vender no mercado de carbono.
O engenheiro Gabriel Estevam Domingos, diretor de uma empresa de gestão ambiental, explica que cada crédito equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser lançada ao ar. Ele detalha as formas utilizadas para reduzir a emissão de carbono.
O especialista em finanças e políticas climáticas do Banco Mundial Alexandre Kossoy diz que o crédito de carbono, além de servir para o comércio, deve estimular também uma economia mais sustentável.
Existem dois tipos de mercado de carbono: o regulado e o voluntário. No regulado, as regras são fixadas em legislação nacional ou regional com metas e definem quem deve compensar, como isso deve ser feito. Segundo o Banco Mundial, existem 68 mecanismos regulados de precificação do carbono no mundo, 32 são mercados de carbono.
Já o mercado voluntário é facultativo. Nele, empresas, governos e pessoas físicas podem negociar. Para as empresas, é um modo de agregar valor social e ambiental no negócio.
Fonte: Agência Brasil
Petrobras terá de comprovar conteúdo renovável do coprocessado, diz relator do combustível do futuro
Be8 assina contrato com empresa indiana para construção de planta em Passo Fundo
Engenheiro de bioprocesso e técnico em etanol: veja carreiras em alta no setor de biocombustíveis