A companhia aérea Latam, a fabricante de aeronaves Airbus e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) se uniram para elaborar um estudo sobre os efeitos socioeconômicos na América Latina do SAF, o chamado Combustível Sustentável de Aviação, um biocombustível. O objetivo é apresentar as conclusões a governos da América Latina.
O estudo ainda está sendo elaborado, mas executivos das três participantes passaram os últimos dias visitando gabinetes em Brasília, discutindo SAF e mercado de carbono. Na segunda e na terça-feira, se reuniram com autoridades de pastas como Casa Civil, Relações Exteriores, Meio Ambiente e Minas e Energia.
Entre os executivos na missão estiveram Gilberto Peralta, presidente da Airbus no Brasil; Sergey Paltsev e Horacio Caperan, do MIT; e Ligia Sato, gerente de Sustentabilidade da LATAM Brasil.
O SAF é um biocombustível que pode ser feito a partir de óleos vegetais (como o de cana-de-açúcar ou milho), gorduras de origem animal e mesmo óleo de cozinha já usado. Estima-se que ele emita cerca de 75% menos carbono que o combustível tradicional, a querosene de aviação (QAV).
A Latam vem dizendo que quer usar 5% de SAF em todas as suas operações até 2030 e pretende dar preferência ao biocombustível feito na América do Sul. A aérea já usou SAF em um voo cargueiro entre a Espanha e a América do Norte e recebeu da fábrica da Airbus na França sua primeira entrega de aeronave (um Airbus A320neo) em voo abastecido com 30% do biocombustível.
Fonte: O Globo
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