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22 jul 2021 - 15:49
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Hidrogênio pode ser o combustível do futuro da Fórmula 1, diz Ross Brawn

Carros movidos a hidrogênio podem ser o futuro da Fórmula 1 (F1), de acordo com o diretor de esportes motorizados da modalidade, Ross Brawn, em entrevista à BBC. Segundo ele, a sustentabilidade é agora um objetivo central para o esporte, que se comprometeu a se tornar neutro em carbono até 2030.


O engenheiro por trás dos sete títulos mundiais do megacampeão Michael Schumacher descartou uma mudança para veículos totalmente elétricos. “Talvez o hidrogênio seja o caminho pela qual a F1 pode trilhar e ‘fazer barulho’, onde ainda possamos manter a emoção, mas avançando para uma solução diferente”, disse Brawn.


A Fórmula 1 tem, atualmente, um dos programas de sustentabilidade mais ambiciosos de qualquer esporte importante e, em 2019, anunciou o plano de zerar emissões de carbono até 2030 com metas que incluem:


Zero emissões de carbono vindas dos carros de corrida
Logística e viagens ultraeficientes e de baixo/zero carbono
Escritórios, instalações e fábricas com energia 100% renovável
Programas de incentivo “de alta qualidade”, visando a neutralidade em carbono
 
A modalidade já tomou medidas para reduzir em cerca de um terço o número de pessoas e cargas que trafegam entre os locais de corrida, além de diminuir a operação da imprensa itinerante e os envolvidos na operação das transmissões.


No entanto, a Fórmula 1 ainda tem sido duramente criticada por ambientalistas pela falta de compensação em relação às atividades, seja em investimentos financeiros ou apenas em caráter de promoção, que incentivam de fato a redução das emissões – ou seja, o esporte faz pouco comparado aos gases de efeito estufa que produz.


Brawn reconhece que, como torneio de automobilismo de maior prestígio do mundo, a Fórmula 1 pode desempenhar um papel melhor e mais importante na formação das atitudes do público em relação à sustentabilidade e às mudanças climáticas. Porém, ele aponta que a modalidade não tem planos de se afastar dos veículos híbridos (que combinam motores elétricos e de combustão interna) durante a fase de evolução do esporte.


“Você tem que envolver os fãs [do jeito certo] e a razão pela qual eles vêm é que eles querem ver ótimos carros, ótimos pilotos em batalha”, argumenta. “Temos uma corrida de uma hora e meia, temos mais de 1 mil cavalos de potencia, somos o auge do automobilismo. Não se consegue esse estrondo sem combustíveis fósseis”.


No momento, o foco do esporte será no desenvolvimento de combustíveis sintéticos que usam carbono capturado do ar, resíduos agrícolas ou biomassa. As regras da Fórmula 1 já exigem que a gasolina usada nos carros contenha, pelo menos, 10% de biocombustível e essa proporção tende a aumentar.


Todavia, ambientalistas afirmam que, como os combustíveis sintéticos e os biocombustíveis ainda produzem dióxido de carbono, a F1 continua a impulsionar o aquecimento global e, portanto, não é uma solução.


“Fórmula 1 não pode ser um dinossauro”
Muitos países, incluindo o Reino Unido, e montadoras estabeleceram prazos nas próximas duas décadas para a eliminação gradual da venda de veículos a gasolina e diesel, mas a Fórmula 1, aparentemente, não está assumindo esse compromisso com tanto desempenho. E Brawn admite isso.


Segundo ele, a substituição de combustíveis baseados em carbono será um grande desafio para a modalidade, visto que o esporte sempre será sobre o “magnífico desempenho de velocidade e aceleração em corridas de 90 minutos”, algo que os veículos elétricos “não serão capazes de entregar por décadas, ou nunca”.


“Não queremos [os pilotos] olhando para os modos de conservação de energia e tentando fazer a bateria durar o suficiente para chegar ao final da corrida ou economizando para que, nas últimas cinco voltas, eles possam realmente ir em frente. Isso não parece envolver os fãs. Não há solução elétrica hoje”, declarou Brawn.


No entanto, o diretor reconhece que a F1 enfrenta uma pressão crescente de pilotos, equipes, fabricantes e alguns fãs para melhorar a imagem da entidade em termos de sustentabilidade. “Não podemos ter um esporte que seja visto como um dinossauro e descompassado. Estaremos sempre atentos a isso”, conclui ele, apontando ainda que os motoristas mais jovens estão muito mais engajados no assunto do que estariam no passado.


O heptacampeão mundial britânico Lewis Hamilton, por exemplo, já se posicionou a favor da ascensão das questões ambientais, assim como o tetracampeão alemão Sebastian Vettel. Já outros, como a estrela em ascensão Lando Norris, se diz cético quanto à introdução de carros elétricos nas pistas da F1. “A eletricidade tiraria muito do clima do esporte. Você simplesmente não obtém o mesmo entusiasmo”, disse ele à BBC.


Fonte: Yahoo

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