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07 mai 2024 - 14:14
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Governo permite empresas reduzirem mistura de biodiesel no Rio Grande do Sul

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu permitir a redução das misturas de biocombustíveis nos combustíveis fósseis no Rio Grande do Sul. A medida vale por um período de 30 dias, em função dos problemas causados pelas fortes chuvas e inundações, que atingem mais de 300 municípios gaúchos.


No caso do biodiesel, a proporção poderá chegar a 2% (B2) no diesel S10 e a 0% no tipo S500. Atualmente, a regra nacional obriga a adição de 14%. Para a gasolina tipo C, o teor de etanol anidro pode cair para até 21%. Atualmente, o mandato nacional prevê 27,5% de mistura.


Nesta segunda-feira (6/5), representantes dos produtores de derivados de petróleo, biocombustíveis e gás natural se reuniram com o Ministério de Minas e Energia para apresentar um panorama do abastecimento no Rio Grande do Sul. Os relatos foram de dificuldades na logística, mas com a garantia de que há estoques suficientes e de que não faltará produto.


A Secretaria de Logística e Transporte do Rio Grande do Sul encaminhou ofício ao Ministério de Minas e Energia com as rotas rodoviárias disponíveis para abastecimento de biodiesel no Estado. O mapeamento enumera 23 trechos considerados viáveis para a movimentação de caminhões-tanque.


Segundo o governo do Estado, essas rotas incluem sete origens (Veranópolis, Cachoeira do Sul, Camargo, Passo Fundo, Muitos Capões, Ijuí e Erechim) para nove centros de distribuição (Canoas, Esteio, Passo Fundo, Ijuí, Santa Maria, Cruz Alta, Rio Grande, Bagé e Lajeado).


O documento do governo gaúcho diz que "as rotas analisadas mostram-se viáveis à operação rodoviária de transporte de biodiesel". Explica que, em alguns casos, as rotas não coincidem com aquelas tipicamente utilizadas, passando por traçados alternativos operacionais.


"Considerando que os trabalhos de desobstrução de rodovias seguem no Estado, nos próximos dias novas rotas serão liberadas e virão a compor o fluxo logístico de suprimento estadual de biodiesel", diz o ofício.


Na reunião virtual desta segunda-feira, as usinas de biodiesel informaram que há estoque e capacidade de atendimento às distribuidoras pelos trajetos apontados pelo governo gaúcho.
 


Logística da cadeia
 
O Rio Grande do Sul tem nove usinas produtoras de biodiesel, entre elas unidades da Be8, Oleoplan, 3Tentos, Bianchini, Granol, Olfar. Segundo participantes da reunião do setor com representantes do Ministério de Minas e Energia, de nove usinas, oito operam normalmente e com os tanques cheios do biocombustível.
Ainda assim, com a destruição causada pelas chuvas e inundações em diversas regiões do Rio Grande do Sul, empresa relatam dificuldades. A Be8, uma das maiores produtoras de biodiesel do Brasil, que tem duas plantas industriais no Estado, informou que está monitorando os possíveis efeitos em sua operação.
 
Em nota, a companhia informou que “enfrenta alguns desafios que se apresentam em decorrência dessa calamidade que está instalada no Rio Grande do Sul”.
“Nosso maior esforço e trabalho é a fim de manter o abastecimento aos nossos parceiros de biocombustíveis e de farelo de soja para a produção agropecuária”, afirmou.


“Nosso maior esforço e trabalho é a fim de manter o abastecimento aos nossos parceiros de biocombustíveis e de farelo de soja para a produção agropecuária”, afirmou.


Os representantes da cadeia do biodiesel manifestaram ao governo – ainda antes da reunião desta segunda-feira – preocupação com a logística da cadeia produtiva. Há restrições de chegada da soja para esmagamento, o que pode afetar a produção das usinas e causar o chamado “waiver” (a necessidade de flexibilização do cumprimento de contratos).


Ainda de acordo com participantes do encontro, há um receio de que esse "waiver" seja entendido para outros Estados, como Santa Catarina. O Rio Grande do Sul tem capacidade de produzir 20% da demanda nacional e atende outras regiões.


Segundo os relatos obtidos pela reportagem, o setor defende que não há necessidade de estender o waiver, pois as rotas de escoamento serão capazes de atender as distribuidoras, com exceção da área metropolitana de Porto Alegre, onde os problemas estão mais sérios.


Um participante da reunião disse á reportagem que, além da questão do combustível em si, é fundamental o escoamento do biodiesel das usinas que estão com estoques altos do produto para viabilizar a continuidade do esmagamento da soja.
 
Uma interrupção das atividades nas usinas pode afetar também a produção de farelo de soja, produto essencial para a cadeia produtiva de carnes, especialmente aves e suínos. O subproduto é obtido no processamento da oleaginosa para produção do biodiesel.


 


Combustível de aviação e gás
 
A preocupação no momento é com o fornecimento e abastecimento de combustível de aviação nos aeroportos de menor porte do Estado. Com o Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre fora de operação, o fluxo aumentou nessas unidades do interior, mas não há capacidade para armazenagem nem fluxo adequado do combustível até esses locais.


Quanto ao abastecimento de gás de cozinha, as operações deverão ser normalizadas até o fim da semana. Uma das distribuidoras está operando com 40% da capacidade, principalmente por conta dos funcionários que foram afetados.


 


Fonte: Globo Rural

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