Ele assume a secretaria do Ministério de Minas e Energia no lugar de José Mauro Ferreira Coelho, que pediu demissão na semana passada
O governo federal nomeou o geólogo Rafael Bastos da Silva como novo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME). O ato foi publicado na edição desta sexta-feira (29) do "Diário Oficial da União" (DOU).
Bastos e Silva assume a secretaria no lugar de José Mauro Ferreira Coelho, que pediu demissão na semana passada após o presidente Jair Bolsonaro anunciar que vai pagar um auxílio a 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel.
O Ministério de Minas e Energia nega que o pedido de demissão de Coelho tenha relação com o auxílio a caminhoneiros e disse que ele irá assumir "novos desafios na iniciativa privada brasileira".
O novo secretário está no Ministério de Minas e Energia desde janeiro de 2020, quando foi nomeado diretor do departamento de Política de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural.
Bastos da Silva é formado em Geologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tem mestrado na mesma área pela Universidade Federal Fluminense (UFRJ).
De 2005 a 2019, foi servidor de carreira da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), tendo exercidos várias funções, como superintendente de exploração, coordenador de geologia e geofísica e assessor de diretoria.
Outras nomeações
O "Diário Oficial da União" desta sexta traz, ainda, a nomeação do ex-ministro do Planejamento Esteves Colnago como secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia. O economista Paulo Valle também foi nomeado secretário do Tesouro Nacional da pasta.
Ambos já estavam na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, e foram anunciados na semana passada pela pasta. Colnago assume a nova função no lugar de Bruno Funchal, e Valle substituirá Jeferson Bittencourt.
Funchal e Bittencourt pediram demissão na semana passada, após a manobra liderada pelo Centrão e pelo governo para abrir espaço no teto de gastos para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 em 2022, além do vale-gás e do vale-diesel. O rombo na regra do teto de gastos pode chegar a quase R$ 100 bilhões, de acordo com especialistas em contas públicas.
Fonte: G1
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