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05 ago 2021 - 11:14
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Glossário verde: 10 termos para entender a economia de baixo carbono

Quando se trata de sustentabilidade, carbono é o assunto do momento, sem dúvida. E não é para menos. Afinal, a prioridade é clara e urgente: vivemos uma corrida global para reduzir as emissões de CO2, principal gás de efeito estufa e, assim, conter as mudanças climáticas.


O tema é mandatório hoje não só nos governos, mas também na estratégia das empresas, que cada vez mais assumem o compromisso de neutralizar suas emissões nas próximas décadas. Para entender um pouco da questão, traduzimos aqui dez expressões comuns que envolvem esse universo.


Pegada ecológica


Métrica mais abrangente disponível de contabilidade ambiental, que avalia a pressão do consumo do ser humano sobre os recursos naturais. Ela mede os ativos ecológicos que uma população, atividade ou produto necessita para produzir os recursos naturais que consome e para absorver seus resíduos. O conceito é amplamente utilizado por cientistas, empresas, governos, indivíduos e instituições que buscam monitorar o impacto de suas atividades.


Biocapacidade


Capacidade dos ecossistemas da Terra de produzir recursos ecológicos para uso do ser humano e também de absorver os resíduos gerados direta ou indiretamente por essa utilização, considerando as atuais práticas de gestão e extração. A biocapacidade pode mudar de ano para ano devido ao clima, à administração dos recursos e às porções tidas como insumos úteis para uso da humanidade. É medida por área, em hectares globais (hectares com produtividade biológica média mundial) em terras e águas.


Pegada de carbono


Índice que mensura o efeito das atividades humanas sobre a natureza a partir da quantidade de dióxido de carbono que elas emitem. É responsável, atualmente, por cerca de 60% da pegada ecológica geral da humanidade e também é o componente que cresce mais depressa – aumentou 11 vezes desde 1961, segundo a Global Footprint Network.


Sequestro de carbono


Processo de retirada do gás carbônico da atmosfera. O sequestro (ou captura) pode se dar de diversas formas, inclusive artificialmente, com tecnologia para levar o gás a outro lugar que não a atmosfera. Mas em sua maioria é algo que ocorre naturalmente por meio da absorção e do armazenamento de CO2 pelas plantas, no solo, no oceano e nas formações geológicas.


Mercado do carbono


De forma resumida, é o comércio de emissões de carbono, por meio de créditos, com o objetivo de equilibrar os resíduos de CO2 no planeta. Estão incluídos nesse mercado os mais de 190 países que ratificaram o Acordo de Paris, em 2015, comprometendo-se a modificar suas atividades econômicas para limitar a liberação de carbono na natureza. Existem dois mercados: o regulado e o voluntário. No primeiro, os envolvidos possuem metas de reduções a serem cumpridas de modo obrigatório. No segundo, empresas, instituições, ONGs, governos e até cidadãos têm a inciativa de reduzir as emissões espontaneamente.


Crédito de carbono
Funciona como uma moeda no mercado do carbono. Um crédito representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida na atmosfera, colaborando para a redução do efeito estufa. É um mecanismo de flexibilização para que países e empresas possam alcançar suas metas de redução de carbono, compensando as emissões que são inevitáveis. Assim, se uma fábrica, por exemplo, não conseguiu reduzir totalmente suas emissões, ela pode comprar créditos de quem superou a meta e equilibrar essa conta (créditos permitidos, porém não usados). Eles também são comercializados por empresas especializadas, que desenvolvem projetos socioambientais que geram créditos para venda. Em ambos os casos, os créditos são qualificados e certificados perante um rígido controle para assegurar que sejam reais e produtivos.


Net Zero


O termo se refere à neutralização do carbono, quando uma empresa (ou estado ou país) chega a um ponto em que não coloca mais CO2 na atmosfera do que retira. Para isso, suas emissões são reduzidas ao máximo, próximas do zero, e aquelas emissões residuais, as muito difíceis de abater, são compensadas com projetos de captura carbono da atmosfera ou a compra de créditos. A meta global é alcançar o carbono neutro, ou net zero, até 2050. O conceito vai além de uma soma zero de CO2 – é, na verdade, uma transformação do negócio como um todo, envolvendo todas as áreas.


Transição energética
Conceito que engloba a restruturação das matrizes energéticas, com a passagem de um modelo de geração de energia focado em combustíveis fósseis (como carvão mineral, gás natural e petróleo) para um baseado em fontes renováveis, com baixa ou zero emissão de carbono (solar fotovoltaica, eólica, biomassa e geotérmica são alguns exemplos). A transição, entretanto, supera o desenvolvimento de energias limpas – diz respeito também a uma mudança de paradigma do atual padrão de geração e consumo de energia na sociedade.


Economia circular
Intimamente ligada à sustentabilidade, é uma dinâmica de produção e de consumo que propõe ampliar a vida útil dos produtos e matérias-primas até quando for possível. É baseada em ações como o compartilhamento, a reutilização, o aluguel, o conserto e a reciclagem, reduzindo o desperdício e a quantidade de resíduos. E essa premissa faz parte do ciclo desde o início, ainda no design e na concepção do produto, projetando o item de forma que seja resistente, facilmente adaptável e possível de ser reciclado.


ESG
Sigla em inglês para “environmental, social and governance” (em português: ambiental, social e governança), geralmente usada para se referir às práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio. Indica quanto uma empresa busca maneiras de minimizar o impacto de sua operação na natureza, manter os melhores padrões de administração e construir um mundo mais justo e responsável. Além disso, também pode ser um parâmetro importante para investimentos, que cada vez mais incluem a sustentabilidade como critério.


Fonte: Exame.com

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