O mais recente Balanço Energético Nacional (BEN 2021), divulgado pela Exame, mostra que 48% do mix energético do país é oriundo de fontes renováveis, enquanto que na média global, 86% têm origem não renovável, como petróleo e carvão. A perspectiva é que essa posição do Brasil seja fortalecida nos próximos anos.
Com 80% menos emissão de gases de efeito estufa e benefícios socioeconômicos, o biodiesel é aliado contra as mudanças climáticas. A experiência bem-sucedida brasileira com biocombustíveis – o país está entre os três maiores produtores mundiais – terá papel fundamental na viabilização da meta assumido pelo país na COP26 de reduzir 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030.
Biocombustíveis
Com funcionamento inspirado nos modelos implementados nos Estados Unidos e na União Europeia, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) é considerado o maior programa de biocombustíveis do mundo. Ele atua no estabelecimento de metas nacionais de redução de carbono para o setor de combustíveis, com mecanismos de incentivo a uma maior produção e participação de fontes renováveis na matriz energética de transportes.
“A definição de políticas públicas é fundamental para a condução de um processo de transição energética para uma matriz mais limpa”, comenta Julio Cesar Minelli, diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) a Exame.
Fonte: Economic News Brasil
Previsibilidade e segurança jurídica: APROBIO destaca importância do PL Combustível do Futuro em audiência no Senado
Aquecimento global vai parar na Justiça: crescem casos de litigância climática contra desmatadores