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09 mar 2021 - 15:00
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ECB terá biodiesel “carbono neutro”

Caminho para isso deverá ser percorrido com iniciativas como eficiência industrial e reflorestamento


Dono da maior produtora de biodiesel do Brasil, o grupo ECB estabeleceu para seu negócio na área, a BSBios, o objetivo de alcançar neutralidade de carbono em 2030. Segundo o empresário Erasmo Carlos Batisttela, dono do grupo, o caminho para isso deverá ser percorrido com iniciativas como eficiência industrial e reflorestamento.
Neutralidade em carbono significa que a produção terá emissões, mas que serão compensadas pelo sequestro de carbono. Até o fim da década, o objetivo é que a etapa produtiva (equivalente ao escopo 1 dentro do GHG Protocol) seja neutra.
Para os escopos 2 e 3 do GHG, que se referem às emissões do consumo de energia, do transporte de produtos e do fornecimento de matérias-primas, a BSBios também pretende alcançar neutralidade, mas não fixou prazos. Em 2020, a empresa emitiu 19.345 toneladas de gás carbônico com a produção de 755.263 toneladas de biodiesel (dentro dos escopos 1, 2, somando as viagens aéreas executivas do escopo 3).
Mas o maior desafio no segmento é reduzir as emissões da cadeia de fornecedores, já que os produtores de biodiesel têm forte dependência da soja, cujo fornecimento é fragmentado e é mais difícil garantir neutralidade em emissões.
Com atuações também em trading e em biocombustíveis avançados, o ECB decidiu iniciar a neutralização pela BSBios por ser o negócio mais maduro em redução de emissões, dado que o biodiesel já mitiga o impacto climático ao substituir o diesel. “Vamos trabalhar para levar [esse objetivo] a todas as empresas”, disse Batisttela ao Valor.
Agora a companhia vai detalhar os investimentos para alcançar essa meta, e conta para isso com apoio da holandesa Control Union. Mas algumas estratégias estão no horizonte. Uma é o reflorestamento, que animou o ECB após o acordo feito para seu projeto no Paraguai, de compra de vagens de pongâmia (oleaginosas) para serem usadas na produção de biocombustível. “Produzir matéria-prima para biocombustíveis pode ser um caminho interessante. Assim unimos a recuperação de áreas degradadas e a produção de matéria-prima com impacto em redução de emissões”, afirmou ele.
Outra estratégia deve ser investir em cogeração de energia pela queima de biomassa. As duas usinas de biodiesel da BSBios - em Passo Fundo (RS) e Marialva (PR) - consomem biomassa de eucalipto para produção de vapor e compram, em contratos bilaterais, energia de biomassa. “Podemos usar essa biomassa para geração própria”.
No Brasil, o grupo também planeja continuar expandindo a BSBios, que encerrou o ano passado com faturamento recorde de R$ 4,7 bilhões. Em 2020, a companhia investiu R$ 40 milhões na ampliação da capacidade das duas usinas. Batistella não descarta novas ampliações ou mesmo a construção de uma nova unidade no médio prazo.
Para bancar a execução dos planos para a BSBios, a companhia vem garantindo geração de caixa. Em 2020, mesmo com a pandemia, a receita cresceu 57% e Ebitda aumentou 2,8 vezes, para R$ 570 milhões. Batistella também tem interesse em buscar financiamentos “verdes” e disse que tem sido procurado por agentes financeiros para um possível IPO.
Para reforçar seu planejamento, o ECB também reforçou sua estrutura de governança, e nomes tarimbados no agronegócio passaram a fazer parte de seu conselho de administração. O ex-ministro Francisco Turra passará a presidir o colegiado.


Fonte: Valor

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