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18 mai 2022 - 09:50
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Dez países que estão recuando nas políticas para biocombustíveis

Alemanha, Argentina, Brasil, Bélgica, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, Finlândia, Indonésia, República Tcheca e Suécia são os países que, até o momento, recuaram — ou estão propondo revisões — nas políticas de biocombustíveis este ano.


Levantamento da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) mostra que a invasão da Ucrânia pela Rússia está causando choques nos mercados de energia e agricultura, piorando os preços já altos.  Como resultado, o crescimento da demanda por biocombustíveis deve desacelerar em 20% em 2022, equivalente a 2,2 bilhões de litros, em comparação com a previsão anterior de um aumento de 11 bilhões de litros. O Brasil responde pela maior parte do declínio global, com -663 milhões de litros/ano.


Pelo lado da demanda, houve revisão para baixo em todos os combustíveis de transporte em relação às estimativas pré-invasão de janeiro, com a gasolina agora -0,2% e o diesel em -0,7% em 2022 em relação aos níveis de 2021. O menor uso de combustível para transporte deve desacelerar o crescimento da demanda brasileira de biocombustíveis em 40% em 2022 em comparação com as projeções de janeiro. Além disso, desde 2020 o país não cumpre o cronograma de mistura de biodiesel no diesel, e estabeleceu para todo o ano de 2022 o percentual de 10% (B10), quando deveria estar em 14%. E qualquer esperança de retomada ficou ainda mais distante com a troca de comando no Ministério de Minas e Energia (MME).


No último mês, o setor até chegou a manifestar otimismo com a promessa do então ministro Bento Albuquerque, de voltar com o mandato depois das eleições. E vinha mobilizando parlamentares e associações do agronegócio para convencer o governo a aumentar a mistura gradualmente ainda este ano. Mas o jogo mudou, e a nomeação de Adolfo Sachsida para o MME após exoneração de Bento Albuquerque acendeu um alerta no setor de biocombustíveis na semana passada. Um dos braços direitos de Paulo Guedes, o ex-secretário de Política Econômica é conhecido por defender redução na mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel como mecanismo para baixar o preço final dos combustíveis.


- Quem é Adolfo Sachsida, que assume MME no meio da crise dos combustíveis
Na sexta (13/5), a APROBIO (Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil) divulgou uma nota em que “reforça a importância de que novo ministro do MME reafirme o RenovaBio como Política de Estado”. “Ao recuar em relação ao RenovaBio como, por exemplo, reduzindo a mistura de biodiesel, o país precisa importar mais diesel fóssil ao custo que já é conhecido por toda sociedade”, diz o texto assinado pelo presidente da associação, Francisco Turra.


Segundo a APROBIO, o Brasil gastou US$ 1,4 bilhão com a importação de diesel fóssil, apenas no mês de abril de 2022, no maior dispêndio mensal com importação de diesel desde novembro de 2012. O acumulado nos quatro meses de 2022 ultrapassa os US$ 3,4 bilhões.


Fonte: EPBR

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