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19 mai 2020 - 15:00
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Cidades do futuro e o futuro das cidades

Algumas reflexões importantes para repensar a mobilidade pós-pandemia


 


O mundo do amanhã parece ter sido antecipado para hoje, e ele não é como se imaginava. Os carros voadores, as esteiras automáticas e outras facilidades imaginadas pela ficção científica ainda não chegaram – e o isolamento social tornou-se a regra de ouro.


Enquanto atravessamos o auge da pandemia do novo coronavírus, temos a oportunidade de olhar para países e cidades que começam a planejar as saídas da quarentena e nos prepararmos para o iminente novo normal.


Um dos principais impactos será, sem dúvida, no modo de se locomover da população, e, quando estamos falando de uma das maiores cidades do mundo, com seus mais de 12 milhões de habitantes, São Paulo torna-se um foco relevante para esse tema, de onde poderão ser vislumbradas soluções de mobilidade para todo o País.


As questões são muitas, passando pelo sistema de transporte coletivo já saturado, pela necessidade de manutenção do afastamento social – e físico – entre as pessoas, até mesmo como se higienizar adequadamente ao término das viagens.


O início da retomada
Após passar pelo período mais agudo da pandemia, algumas regiões da Europa e da Ásia, que chegaram a ampliar a quarentena para o lockdown – restringindo a circulação de pessoas, começam a aplicar o relaxamento gradual do isolamento.


Com a circulação restrita a compras de artigos essenciais em supermercados e farmácias, foi possível observar efeitos indiretos, como o alívio da poluição sonora e do ar – muito provavelmente por causa de menos carros estarem circulando.


Estudo recente do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), por exemplo, indicou que 72,6% da emissão de gases de efeito estufa no Estado de São Paulo tinha origem nos automóveis.


A exemplo dessas cidades estrangeiras, as mudanças por aqui deverão acontecer nos mais diversos níveis – do individual ao planejamento urbano. O desafio será equacionar a retomada da circulação das pessoas, enfatizando, por questões de segurança e saúde, a locomoção a pé, de bike ou no transporte público, de maneira eficaz e economicamente viável.


Isso fica ainda mais evidente quando olhamos para a cidade de São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo, em que medidas de restrição à circulação de carros estão sendo aplicadas para tentar aumentar a adesão ao isolamento social.


Novo foco
Após a pandemia, podemos ter até mesmo um fenômeno de êxodo urbano, com famílias buscando mais qualidade de vida no interior. Reportagem recente da publicação norte-americana Foreign Policy lembra que, após a pandemia da gripe espanhola, no início do século passado, a população de Manhattan diminuiu de 2,5 milhões em 1920 para 1,5 milhão em 1970 – com processos semelhantes em Londres e Paris.


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Não devemos ver algo nas mesmas proporções por aqui, mas a circulação urbana deverá ser repensada para viagens mais curtas, no entorno dos bairros e com baixa emissão de carbono.


Assim, um benefício de longo prazo poderá ser boas infraestruturas nos subúrbios e periferias, e mais segurança e condições sanitárias melhores no centro. A micromobilidade, mais especificamente o uso da bicicleta, tem sido uma das medidas mais incentivadas pelas grandes cidades, por ser uma opção econômica – e segura – na realidade do novo coronavírus.


Bogotá (Colômbia), Vancouver (Canadá) e Berlim (Alemanha) são algumas das metrópoles que estão ampliando sua malha de ciclofaixas para facilitar viagens essenciais mais seguras e desafogar o transporte coletivo. Questões urgentes que têm sido discutidas aqui em São Paulo e outras capitais brasileiras.


Assim como no âmbito individual, em que cada unidade familiar precisará adequar sua rotina a esse novo normal, as administrações das cidades também precisarão levar em conta esses fatores de qualidade e torná-los acessíveis à população geral.


Desse modo, é necessária uma transformação para acomodar esses deslocamentos, aprimorando a infraestrutura nos bairros afastados e propiciando ambientes mais seguros e com melhores condições sanitárias no centro. Tais mudanças devem fazer parte da atuação do poder público e do investimento social privado nos próximos anos.


Fonte: Estadão

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