Ao longo da última semana mais duas usinas de biodiesel aderiram ao RenovaBio: a Caramuru de Sorriso (MT) e a Caibiense. Ambas tiveram os Certificados de Produção Eficiente de Biocombustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Somadas, elas acrescentam capacidade de emissão de 104,4 mil CBios por ano.
Tanto a Caramuru quanto a Caibiense haviam entrado na etapa final de seus respectivos processos de certificação no final de fevereiro.
Com esses novos acréscimos, o setor passa a ter 28 usinas habilitadas e capacidade para emitir um pouco menos que 6,67 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) por ano o que equivale a cerca um quarto da meta de descarbonização do setor de distribuição. No final de março, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou que os distribuidores terão que aposentar 25,2 milhões de CBios neste ano.
Tanto a Caramuru quanto a Caibiense haviam entrado na etapa final de seus respectivos processos de certificação no final de fevereiro.
Com esses novos acréscimos, o setor passa a ter 28 usinas habilitadas e capacidade para emitir um pouco menos que 6,67 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) por ano o que equivale a cerca um quarto da meta de descarbonização do setor de distribuição. No final de março, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou que os distribuidores terão que aposentar 25,2 milhões de CBios neste ano.
Pequenas
Nenhuma das duas usinas faz parte do grupo de elite do setor.
Instalada em Rondonópolis (MT), a Caibiense pode fabricar até 36 mil m³ de biodiesel por ano o que a coloca na 42ª posição do ranking nacional de fabricantes. No ano passado, a empresa fabricou 16,1 mil m³ de biodiesel.
A usina só poderá considerar 19% de sua produção efetiva para gerar CBios. Em compensação, ela tem uma Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) de 80,1 gCO2eq/MJ. Isso vai permitir que a planta emita até 18,1 mil CBios por ano.
Por R$ 30,66 – valor médio do CBio na semana passada –, esse número de CBios renderia R$ 557 mil à empresa.
Já a Caramuru de Sorriso (MT) poderá faturar até R$ 2,64 milhões no mercado de descarbonização da B3. Esse é o potencial de faturamento dos 86,2 mil CBios que a usina poderá emitir por ano.
Dos 102,6 mil m³ de biodiesel que a empresa está autorizada a fabricar em sua planta mato-grossense, ela poderá contabilizar 55,9% – o equivalente a 57,4 mil m³ – para emitir títulos de descarbonização.
Apesar desta ser uma fração elegível razoável para os padrões do setor – no geral a fração elegível das usinas de biodiesel é de 37,4% –, sua NEEA não é das melhores. O biodiesel fabricado em Sorriso (MT) reduz as emissões em apenas 45,33 gCO2eq/MJ em relação ao diesel de petróleo.
Essa é a segunda pior NEEA entre todas as usinas de biodiesel certificadas pela ANP. Ela supera somente os 42,3 gCO2eq/MJ da ADM de Rondonópolis.
Fonte: BiodieselBR
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