A Brookfield Asset Management anunciou em comunicado nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, que levantou US$ 10 bilhões no primeira etapa do Brookfield Global Transition Fund (BGTF- II), incluindo compromissos de financiamento e capital estratégico da base de investidores. A arrecadação de fundos para o BGTF II deverá ser concluída no terceiro trimestre deste ano. O fundo consolida a posição da Brookfield como o maior investidor de transição do mundo entre os gestores de fundos privados.
O BGTF II concentra-se em investimentos para acelerar a transição global para uma economia net zero, ao mesmo tempo que proporciona fortes retornos ajustados ao risco para os investidores. O Fundo dá continuidade à estratégia do fundo antecessor de investir na expansão da energia limpa, na aceleração de soluções sustentáveis e na transformação de empresas que operam em setores intensivos em carbono para modelos de negócios mais sustentáveis. A carteira inicial do Fundo inclui um desenvolvedor de energias renováveis onshore no Reino Unido e uma parceria de desenvolvimento solar na Índia.
O fundo é o sucessor do Brookfield Global Transition Fund I, que fechou em junho de 2022 um recorde de US$ 15 bilhões, incluindo compromissos de fundos e capital da base de investidores, tornando-o o maior desse tipo no mundo. O capital do BGTF I está agora na maioria aplicado ou comprometido com uma série de investimentos marcantes em energia renovável, transformação empresarial, captura e armazenamento de carbono, gás natural renovável e oportunidades de serviços nucleares.
A Brookfield tem a meta de atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050 ou antes – em linha com o Acordo de Paris – em todos os ativos sob a sua gestão.
Para Mark Carney, presidente da Brookfield e chefe de investimentos em transição, a operação mostra a amplitude e a escala de oportunidades de investimento atraentes na transição para uma economia net zero. Segundo ele, a estratégia do BGTF tem como objetivo proporcionar fortes retornos financeiros ajustados ao risco para os investidores e causar impactos ambientais significativos para as pessoas e para o planeta.
Fonte: Canal Energia
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