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12 abr 2022 - 10:21
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Biodiesel: tem que plantar para colher

Artigo de Francisco Turra - Presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis

Na agricultura, os frutos nunca vêm antes do plantio. Ao longo de todo o processo, é preciso começar escolhendo as sementes certas a serem depositadas na terra boa, no tempo justo, no clima adequado àquele produto que desejamos colher. Isso se chama planejamento. Depois de preparar a terra e plantar a semente, devemos apreciar a natureza cumprir seu ciclo apenas atuando como guia para que nenhuma praga nociva ao desenvolvimento agrícola prospere. O tamanho e a qualidade da colheita é consequência do investimento feito, das sementes, do adubo correto, dos defensivos aplicados e da área de plantio. Isso se chama previsibilidade.


Quando as decisões corretas não são tomadas, trocadas por medidas influenciadas por fatores externos não relacionados a uma colheita bem-sucedida, a consequência se impõe à falta de planejamento. A pandemia e o conflito na Europa já mostraram que a falta de planejamento, de previsibilidade e de medidas com visão de longo prazo, nos colocou em condição de vulnerabilidade alimentar, energética e, principalmente, de saúde.


O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) e a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) foram belas sementes plantadas lá no passado. Elas germinaram e agora temos 55 unidades produtivas de biodiesel espalhadas em 14 estados, em todas as regiões do País. Hoje, podemos colher o suficiente para substituir pelo menos 19% do diesel consumido no Brasil. Foram investimentos feitos a partir da forte crença que a colheita viria com misturas já definidas de 14% e 15%.


Contudo, o governo reduziu a mistura de biodiesel. A irrigação foi cortada e as mudas secaram. Ao invés disso, o País decidiu aumentar a importação de diesel fóssil, erva daninha produzida no exterior a ser consumida em nossos centros urbanos com muita poluição e a um alto custo para a nossa saúde e para a saúde das futuras gerações, além do emprego eliminado em território nacional. Se isso não bastasse, ameaçam com biodiesel importado com preços subsidiados em seus países de origem, semeando tristeza em nossos campos, berço da agricultura familiar, que produz economia e empregos verdes. Devemos voltar a pensar em qual Brasil vamos deixar para nossos filhos e netos. Só há um caminho que leva ao produto certo e devemos continuar a semeá-lo agora.


Fonte: Jornal do Comercio

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