No balanço de maio e junho, associadas APROBIO disponibilizaram horários (grades) que não foram aproveitados pelas distribuidoras para suas retiradas de produto. Considerando os desempenhos nos L72, LE72 e L74, foram contratados 328.700m³ dessas produtoras de biodiesel e retirados 290.906m³, ou seja, 88,5% do total negociado. Foram registradas 1.346 retiradas perdidas (o chamado ‘no-show’), quando poderiam ter sido retirados 18,43% do volume adquirido (60.570m³).
“Como havia grande solicitação, foram abertas grades extras, mas as distribuidoras não compareceram para retirar”, afirmou Julio Cesar Minelli, Diretor Superintendente da APROBIO. “Com o número de grades disponibilizadas pelas usinas seria possível atingir a retirada de 107% do que foi contratado”, completou.
A constatação segue na direção contrária do que se percebeu em manifestações recentes de representantes do setor de distribuição. Os números são dados concretos e transparentes que resumem a realidade da capacidade de entrega dos produtores de biodiesel mesmo nas condições de regras em que os recentes leilões foram estabelecidos.
A APROBIO está ao lado de quem defende compromissos sólidos com um modelo sustentável, a manutenção das regras claras estabelecidas pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e seus benefícios para um mundo mais saudável e valorização para toda a cadeia produtiva de biodiesel, que inclui a indústria de alimentos e produtores agrícolas familiares.
Reforçamos nosso apoio ao modelo de leilões de biodiesel e acompanhamos seu potencial desenvolvimento a partir das propostas em discussão no âmbito da iniciativa Abastece Brasil do Governo Federal, liderada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pilar do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
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