HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
14 set 2019 - 09:00
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Passado dos oceanos ajuda na análise de mudanças climáticas

Instituto Oceanográfico da USP apresenta trabalhos sobre mudanças climáticas em evento internacional

Entre os dias 15 e 20 de setembro acontece a 17ª Reunião da Associação Internacional de Nanoplâncton (INA17), em Santos (SP). Organizado pelo Instituto Oceanográfico (IO) da USP, em parceria com a Associação Internacional de Nanoplâncton, o encontro conta com a participação de estudiosos de mais de 30 países. Pela primeira vez sediado em uma cidade do Hemisfério Sul, o evento vai reunir especialistas em estudar o passado dos oceanos, por meio dos nanofósseis e nanoplânctons calcários, compostos de organismos marinhos microscópicos, algas marinhas unicelulares que flutuam pelas águas dos oceanos. O Jornal da USP no Ar conversa com o presidente da Comissão Organizadora do INA17, professor Felipe Toledo, coordenador do Laboratório de Paleoceanografia do Atlântico Sul (LaPAS) do IO.

Os oceanos são fundamentais para o sistema climático, uma vez que reciclam metade do oxigênio que respiramos e absorvem metade do CO2 que emitimos através da queima de combustíveis fósseis. Os oceanos acumulam 97% da água da Terra e 95% de todo o carbono móvel, fornecendo alimento e oportunidades de sustento para garantir o bem-estar na Terra. 'Estamos falando em controle climático global. Os oceanos funcionam como nosso termostato. Eles nos mantêm aquecidos, como podem esfriar o planeta', comenta Toledo.

Por meio dos nanoplânctons calcários, os pesquisadores conseguem estudar as variações climáticas ao longo do tempo. 'O cientista atua como um detetive do passado', comenta Toledo. O professor explica que os nanoplânctons calcários ocupam todos os oceanos, 'produzindo florações gigantescas que podem ser observadas do espaço'. A partir dos nanofósseis desses organismos, é possível estabelecer a idade de sedimentos marinhos, reconstruir o clima da época e, até mesmo, realizar projeções ambientais.

Alguns desses organismos microscópicos podem atuar como geradores de petróleo, ao transportar matéria orgânica para o fundo do oceano, explica Toledo. No entanto, o mais importante para a indústria do petróleo é, justamente, a datação dos sedimentos marinhos. 'Ao determinar a idade de uma rocha, a indústria tem um guia para saber em que camada será possível encontrar óleo e gás', esclarece o professor.

A vinda da Reunião da Associação Internacional de Nanoplâncton para o Hemisfério Sul é resultado do trabalho de pesquisa realizado no Instituto Oceanográfico. 'Conseguimos construir uma massa crítica para trazer o evento para cá', destaca o presidente da Comissão Organizadora.

Fonte: Jornal da USP
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
18 abr 2024

Mudança climática reduzirá crescimento global em um quinto até 2050

+
SAIBA MAIS
16 abr 2024

Previsibilidade e segurança jurídica: APROBIO destaca importância do PL Combustível do Futuro em audiência no Senado

+
SAIBA MAIS
16 abr 2024

Planeta bate novo recorde de calor e especialistas explicam preocupação

+
SAIBA MAIS
16 abr 2024

Aquecimento global vai parar na Justiça: crescem casos de litigância climática contra desmatadores

+
SAIBA MAIS
16 abr 2024

Deputado diz que Petrobras tenta “pegar carona” no Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO