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20 set 2018 - 17:30
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Partículas de ar poluído foram detectadas na placenta pela primeira vez


exposição de mulheres grávidas à poluição pode prejudicar o feto. Estudos já associaram o ar poluído a muitos problemas de saúde, como parto prematuro, mortalidade infantil, problemas respiratórios e anormalidades cerebrais, por exemplo. E agora, pela primeira vez, pesquisadores descobriram evidências de que partículas microscópicas de carbono também chegam à placenta.

Apresentada no Congresso Internacional da Sociedade Respiratória Europeia em Paris, França, a análise foi conduzida por Norrice Liu, pediatra, e Lisa Miyashita, pesquisadora de pós-doutorado. Ambas fazem parte da equipe de Jonathan Grigg, pesquisador na Grigg na Queen Mary University of London, no Reino Unido.

Elas examinaram as placentas de cinco mulheres após o nascimento dos bebês. As moças eram não-fumantes que haviam se submetido a uma cesariana, e cada uma delas vivia em Londres, cidade poluída que ultrpassou o limite anual de poluição do ar em janeiro de 2018.

Dessas cinco placentas, os pesquisadores identificaram 3,5 mil células de macrófagos placentários, que são responsáveis ??por "engolir" partículas tóxicas, sejam bactérias ou poluição, e podem ser encontradas em todo o corpo, e não apenas na placenta.

Foi descoberto que cada placenta possuía uma média de aproximadamente 5 micrômetros quadrados de uma substância negra que os especialistas acreditam ser partículas de carbono. No total, eles selecionaram 60 células com 72 pequenas áreas escurecidas nas cinco amostras.

"Nós sabemos que a poluição do ar afeta o desenvolvimento fetal e pode continuar a afetar os bebês após o nascimento e durante toda a vida", disse em comunicado Miyashita. "Estávamos interessados ??em ver se esses efeitos poderiam ser causados ??por partículas poluidoras que se movem dos pulmões da mãe para a placenta. Até agora, há poucas evidências de que partículas inaladas entrem no sangue pelo pulmão."

Em seguida, a equipe estudou em mais detalhes duas placentas com um microscópio eletrônico, e foram encontrados mais fragmentos da mesma substância negra. "Não tínhamos certeza se íamos encontrar partículas e, se as encontrássemos, esperávamos que fosse apenas um pequeno número de macrófagos placentários que contém fuligem", explicou Lui. "Isso ocorre porque a maioria deles deve ser englobada por macrófagos dentro das vias aéreas, principalmente as partículas maiores, e apenas uma minoria de pequenas partículas se moveria para a circulação."

Com apenas cinco placentas, esse foi um estudo pequeno e não prova, necessariamente, que as partículas possam se mover da placenta para o feto. No entanto, os autores dizem que isso é possível e explicaria por que a poluição do ar pode ter um efeito adverso no período pré-natal. Além disso, eles acrescentam que as partículas não precisam entrar no organismo do bebê para causar problemas: afetar a placenta já é suficiente para causar malefícios à saúde.

"A pesquisa deve aumentar a conscientização entre médicos e o público sobre os efeitos nocivos da poluição do ar em mulheres grávidas", afirmou Mina Gaga, presidente da European Respiratory Society. "Precisamos de políticas mais rigorosas para um ar mais limpo, a fim de reduzir o impacto da poluição na saúde em todo o mundo, porque já estamos vendo uma nova população de jovens adultos com problemas de saúde.'

Fonte: Revista Galileu
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