O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) será o relator do PL (projeto de lei) 4.516 de 2023 do programa Combustível do Futuro. A proposta foi enviada em 14 de setembro pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e faz parte do plano de transição ecológica da gestão petista.
Segundo o governo, o projeto visa promover a “mobilidade sustentável de baixo carbono” e vai estabelecer ações nas áreas de automóveis individuais, transporte de carga e aviação.
A proporção de etanol na gasolina passará dos atuais 27,5% para 30%. No diesel, o ritmo de alta é de 1 ponto percentual a mais por ano. Hoje, o diesel tem 12%; em 2024, o percentual vai a 13%.
O governo também vai criar o ProBioQAV (Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação). Os operadores aéreos terão de reduzir emissões de dióxido de carbono em 1% ao ano a partir de 2027. O pico será em 2037, com redução de 10%.
O SAF, combustível sustentável para aviação, terá aumento gradual na mistura de querosene. O percentual e o ritmo ainda não foram definidos. A fórmula deve seguir os parâmetros definidos pelos EUA. Começa com 2% em 2024 e aumenta gradativamente até chegar em 63% em 2050, segundo a Iata (International Air Transport Aviation).
Fonte: Investing
Biocombustíveis: a melhor solução de curto prazo para uma transição energética eficiente
FPBio vai ao Palácio do Planalto confirmar apoio ao projeto de lei 'Combustível do Futuro'
Indústrias de biodiesel se articulam para reverter importação e garantir aumento da mistura em 2024