“Precisamos rever e buscar o aprimoramento da especificação do diesel fóssil (diesel A) porque, sem uma análise profunda, as causas das reclamações da qualidade do diesel B (mistura de diesel fóssil com biodiesel) tende a associar o biodiesel como a única causa da questão”, explicou Julio Cesar Minelli, Diretor Superintendente da APROBIO, durante sua participação na Audiência Pública nº 11/2022 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada nãos dias 6 e 15 de julho. Segundo ele, é preciso verificar a responsabilidade do diesel fóssil nessas ocorrências.
O objetivo dos encontros foi obter subsídios e informações adicionais sobre minuta de resolução que revisa as especificações dos óleos diesel S10 e S500 de uso rodoviários e as obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos agentes econômicos.
Minelli ainda ressaltou a importância de avaliar as condições de redução de Ponto de Entupimento de Filtro a Frio (PEFF) e incluir o Ponto de Névoa, para garantir a operabilidade do diesel a baixas temperaturas e em linha com as especificações dos principais mercados. Em geral, a especificação do ponto de névoa é 5°C superior ao PEFF. “Oportuno também incluir limites de contaminações por metais no diesel A similares ao que já é exigido na especificação do diesel verde”, complementou. Importante também a garantia de um combustível limpo e isento de partículas, com a proposta de filtração na expedição de diesel e Biodiesel.
Biocombustível de macaúba terá preço competitivo com do fóssil, diz diretor da Mubadala
Mercado de carbono é aprovado após acordos com agro, térmicas e distribuidoras
Na COP 29, Alckmin projeta Brasil como protagonista da nova economia global