Julio Cesar Minelli, diretor-superintendente da APROBIO, abordou em sua participação no Congresso BiodieselBr 2021 vários aspectos a serem resolvidos em curto prazo antes do início do novo sistema de comercialização em janeiro
Muitas das perguntas lançadas no painel “Soluções e problemas do novo modelo de comercialização de biodiesel”, realizado no Congresso Biodieselbr 2021, nesta segunda-feira (08/11), ainda não tem respostas claras. Essa foi a constatação dos participantes do evento sobre a mudança prevista para ser adotada no começo de janeiro de 2022.
“Não vemos uma transição, mas sim um processo açodado no qual as decisões não consideraram as várias manifestações lançadas pelos agentes (produtores, distribuidoras, etc) sobre os riscos de penalizar severamente o setor de biodiesel. E de forma a poder comprometer o abastecimento com mecanismos de controle falhos”, analisou Julio Cesar Minelli, diretor-superintendente da APROBIO.
Segundo Minelli, a APROBIO defende que o modelo ainda precisaria de um tempo para ser adotado de forma a poder resolver principalmente as questões de tributação, contrato e garantia de abastecimento. Se não for assim, há risco de prejuízo para o consumidor, com impacto no custo.
Participaram do painel Carlos Eduardo Hammerschmidt, sócio-diretor da Potencial, Abel Leitão, vice-presidente da BRASILCOM, Diego Geaquinto Adriano, coordenador de Biodiesel da ANP, e Valéria Amoroso Lima, diretora-executiva de Downstream do IBP.
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