HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
21 jul 2017 - 04:12
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Pagar para preservar árvores ajuda a combater o aquecimento global

Pagar pequenas quantias de dinheiro para convencer os proprietários de terras a não cortarem suas árvores é uma estratégia altamente eficaz para reduzir as emissões de carbono que impulsionam as mudanças climáticas, disseram pesquisadores nesta quinta-feira (20).

As árvores são importantes porque absorvem muito dióxido de carbono, que é um subproduto da queima dos combustíveis fósseis e é o principal motor do aquecimento global.

A análise de um sistema chamado "Pagamentos por Ecossistemas" em Uganda mostrou que seus benefícios para o meio ambiente foram 2,4 vezes maiores do que os custos do programa, disse o estudo, publicado na revista americana Science.

"Os pagamentos mudaram o comportamento das pessoas e as levaram a conservar", disse a autora principal do estudo, Seema Jayachandran, professora de Economia no Weinberg College of Arts and Sciences da Northwestern University.

O estudo, realizado durante dois anos no oeste de Uganda, analisou o impacto de oferecer aos proprietários de terras 70.000 xelins ugandeses (US$ 28 em 2012) por ano por cada hectare de floresta em que eles deixaram as árvores intactas.

Sessenta cidades foram escolhidas aleatoriamente para receber incentivos, e 61 não receberam nenhum dinheiro para salvar as árvores.

Dados de satélite foram analisados para medir a cobertura de árvores, e monitores florestais realizaram verificações nas terras para buscar qualquer sinal de desmatamento recente.

"Nas cidades sem o programa, 9% da cobertura de árvores que estava nos locais no início do estudo desapareceu ao final, dois anos depois", disse Jayachandran.

"Nas cidades com o programa, houve de 4% a 5% de perda de árvores. Em outras palavras, ainda havia desmatamento, mas muito menos", acrescentou.

Após o estudo, as cidades que receberam os incentivos preservaram 13,5 hectares de floresta a mais do que as aldeias do grupo de comparação.

"Isso equivale a 3.000 toneladas métricas de dióxido de carbono não liberadas na atmosfera, com um custo total de apenas 46 centavos por tonelada não liberada ao longo dos dois anos do estudo", afirmou o artigo.

Fonte: AFP
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
27 mar 2024

Ricos poluem e pobres pagam a conta, diz Alckmin

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Alckmin pede que Senado aprove rapidamente PL do Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Frente do Biodiesel pede que Senado não altere Combustível do Futuro

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Arce inaugura primeira unidade industrial de biodiesel da Bolívia

+
SAIBA MAIS
27 mar 2024

Empresas que aderirem ao Mover terão de medir emissões de carbono 'do poço à roda'

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO