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30 mar 2021 - 09:30
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A bandeira verde do empresariado

Com a maior biodiversidade do planeta, matriz energética limpa e agricultura que valoriza a sustentabilidade, o Brasil ainda é visto no exterior como um dos vilões do clima, sobretudo devido à falta de controle dos desmatamentos e queimadas. Mudar essa imagem é imperativo para atrair negócios e investimentos estrangeiros. É o que estão fazendo os empresários.


Primeiro documento redigido em solo brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha comunicando ao rei D. Manuel I de Portugal a descoberta, a 22 de abril de 1500, de uma terra até então desconhecida, testemunha a visão inédita de um europeu de seu tempo sobre a natureza e a gente dos trópicos. “Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa (…) Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”, escreveu Caminha. “Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.” Por uma coincidência de calendário, 22 de abril é o Dia da Terra, instituído pelo senador norte-americano e ativista ambiental Gaylord Nelson em 1970. E será no próximo dia 22 de abril o encontro mundial do clima, convocado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Mais que nunca, o Brasil estará no centro das discussões. E, desta vez, líderes da iniciativa privada querem mudar a narrativa estrangeira sobre a realidade ambiental do País. “Hoje somos vidraça”, afirmou à DINHEIRO o empresário do setor de tecnologia Marco Stefanini, que é cochairman do Fórum de CEOs Brasil-EUA. Para ele, é preciso chegar a essa reunião “com propostas que não criem conflitos e sim abram portas”.


O tema é sensível aos empresários brasileiros pois há dinheiro na mesa. E ele pode mudar de mão. O Brasil, com a matriz energética mais limpa do mundo, na qual há participação crescente de fontes renováveis em substituição aos combustíveis fósseis, ocupa uma posição de destaque também por possuir as maiores reservas florestais do planeta e uma agricultura tropical que é referência em sustentabilidade. Por isso, o País é apontado pelos especialistas como altamente estratégico para uma economia
global verde e baseada na descarbonização. Demonstrar para o mundo que nossas empresas, sobretudo do agronegócio, estão bem posicionadas em relação às demandas ambientais, é vital para não perder oportunidades de negócios. Há um consenso entre as lideranças empresariais de que é preciso investir em monitoramento, fiscalização e dar alternativa econômica para quem hoje desmata. Esses seriam os primeiros passos para tirar o País da incômoda posição de vilão do clima – o que não corresponde à realidade.


No ranking dos maiores emissores de CO2 elaborado pelo Atlas Global do Carbono com dados de 2019, o Brasil ocupa a 13ª posição, com 466 milhões de toneladas (mt), atrás da África do Sul e do Canadá. A China, com 10.175 mt, é de longe o maior poluente do planeta, seguido pelos Estados Unidos, com 5.282 mt, mais de 11 vezes o total de emissões brasileiras. Isso, mesmo com todas as queimadas e o desmatamento.


“Hoje somos vidraça. Precisamos investir em fiscalização, monitoramento e dar alternativa econômica para quem desmata” Marco Stefanini, fundador da Stefanini IT Solutions e cochairman do CEOs Fórum Brasil-EUA.
MUDANÇAS Para mudar, e rápido, a narrativa que o mundo adotou sobre o Brasil na questão ambiental, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) anunciaram, na última semana, duas ações concretas. Liderado pelo IBGC, o Capítulo Brasil do Chapter Zero foi apresentado à comunidade empresarial como ferramenta para empoderar os membros de Conselhos de Administração do País a se engajarem em um debate estratégico sobre o desafio climático. Chapter Zero é o nome pelo qual ficou conhecida a iniciativa lançada em 2018, durante o Fórum Econômico Mundial, com a publicação do relatório “Como estabelecer uma governança climática eficaz em conselhos corporativos”. Ele contém oito princípios e questões orientadoras que os conselhos devem abordar para incorporar a governança climática em seus negócios e surgiu como reação à estimativa de que o valor do risco financeiro da mudança climática possa chegar a US$ 43 trilhões até o final do século. O cálculo é da Força Tarefa Sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD, na sigla em inglês). Convertido em reais, equivale a 33 vezes o PIB brasileiro de 2020, que foi de R$ 7,4 trilhões.


O alerta quanto a um possível desastre econômico decorrente das mudanças climáticas passou a ser vocalizado por grandes investidores desde então. Em 2019, Larry Fink, CEO do fundo Blackrock (com US$ 8 trilhões sob gestão), anunciou que deixaria de investir em empresas não alinhadas ao Acordo de Paris, documento assinado em 2015 por 196 países que estabeleceu como meta global a redução de 30% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030. Desde então, o Blackrock votou contra 69 decisões de board e exigiu a retirada de 64 membros de conselho que não estavam alinhados com as práticas ESG (ambiental, social e de governança). Além disso, colocou mais de 150 empresas em observação. Com o Chapter Zero brasileiro, o presidente do Blackrock no Brasil, Carlos Takashi, anunciou que a vigilância sobre os conselhos locais irá aumentar. “Acreditamos que é importante engajar as empresas na direção da transformação. Por isso, estamos aconselhando fortemente que as corporações tragam profissionais independentes com conhecimento do ESG para compor seus conselhos”, afirmou. Para a implementação de uma governança climática nos comitês executivos, o Chapter Zero estabelece oito princípios. Entre eles, avaliação de oportunidades e riscos materiais; integração estratégica; incentivos à ação; além de publicação de relatórios e divulgação.


“O volume de investimento exterior em empresas brasileiras passou a ser condicionado a provas irrefutáveis de não ligação da produção a crimes ambientais”  Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
VISÃO 2050 O momento para exigir maior participação dos empresários nessa causa não poderia ser melhor. Faltando oito meses para a Conferência do Clima (Cop 26, agendada para 1 a 12 de novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia), a presidente do CEBDS, Marina Grossi, anunciou a revisão do plano Visão 2050, cuja primeira versão foi lançada em 2012, às vésperas da conferência Rio+20. “A pandemia da Covid-19 funcionou como catalisadora de tendências e transformações sistêmicas que já estavam em curso, mas que até então talvez não tivessem recebido atenção suficiente”, disse Marina. Diante desse cenário, o modelo de desenvolvimento tende a mudar radicalmente. Segundo o Visão 2050, a liderança virá de economias regenerativas e distributivas nas quais as necessidades de todas as pessoas serão atendidas sem esgotar os recursos do planeta. Para isso, o engajamento do empresariado será essencial para a sobrevivência das próprias empresas. Em entrevista à DINHEIRO, Marina Grossi afirmou que uma das propostas do CEBDS é a criação do mercado de carbono compulsório, respeitando a soberania do Brasil e com uma implementação gradual dos setores produtivos. ”É uma mensagem forte, já que vem das empresas o pedido para serem reguladas”, afirmou.


Para Marco Stefanini, que além de ser cochairman do Fórum de CEOs Brasil-EUA é geólogo de formação e fundador de uma gigante do mercado global de tecnologia, com mais de 25 mil colaboradores em 10 países (entre eles EUA, China, México e Índia), existe um risco econômico para o Brasil, que é perder oportunidades de investimento estrangeiro. “Como precisamos urgentemente de recursos de fora, não aproveitar esse momento seria ruim.” Segundo ele, para mudar a percepção externa em relação ao que se faz pelo meio ambiente no Brasil é preciso atacar a “causa-raiz”, não apenas fiscalizando e punindo quem desmata como oferecendo alternativa econômica para cessar essa prática.


“Na questão ambiental, não podemos mais ficar esperando. Temos de sair da intenção para a ação” Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS.
Nisso, até o ministro da Economia Paulo Guedes concorda. Em uma live para empresários no domingo (21) ele reconheceu que “todo mundo está de olho nisso” e que o Brasil precisa mudar o discurso ambiental se quiser ser aceito na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Não ter acesso aos recursos já está custando caro”, afirmou Guedes, ao ser questionado sobre o tema pelo ex-ministro Sergio Moro e pelos empresários Lourival Luz, CEO da BRF, e Roberto Klabin, presidente da Fundação SOS Mata Atlântica. Apesar de reconhecer a necessidade de mudança, contudo, Guedes não está disposto a gastar com isso. Depois do desmonte de órgãos de fiscalização e controle ambiental promovido pela gestão Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente terá, em 2021, seu menor orçamento em 20 anos. Sem dinheiro do governo, resta a união da iniciativa privada. E bons exemplos não faltam no País.


Segunda maior empresa global de alimentos, a JBS anunciou na terça-feira (23) o compromisso de zerar, até 2040, emissões de gases causadores do efeito estufa. É a primeira companhia do setor de proteína animal no mundo a estabelecer a meta. Nos próximos dez anos, a JBS irá investir US$ 1 bilhão em soluções para garantir a diminuição das emissões de carbono nas unidades. Entre as outras ações estratégicas estão uso de 100% de eletricidade renovável em todas as unidades até 2040 e investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A proposta se alinha ao objetivo do Acordo de Paris de buscar reduzir em 1,5° C a temperatura média no planeta. “Temos a oportunidade de usar nossa escala e influência para ajudar a liderar uma transformação sustentável dos mercados agropecuários”, disse o CEO global da companhia, Gilberto Tomazoni.


“Voltar a patamares de desmatamento anteriores aos de 2012 vai gerar credibilidade ao Brasil e um grande volume de investimentos” Walter Schalka, CEO da Suzano.
No ano passado, a JBS lançou o programa Juntos pela Amazônia, um conjunto de ações para garantir a preservação da floresta, por meio de um fundo financeiro que pode chegar a R$ 1 bilhão até 2030. Até 2025, serão empregados R$ 250 milhões. A empresa também irá aumentar o sistema de monitoramento para assegurar que toda a cadeia produtiva seja 100% livre de desmatamento, incluindo fornecedores indiretos. “Na questão ambiental, não podemos mais ficar esperando. Temos de sair da intenção para a ação”, afirmou Tomazoni.


Para o presidente da gigante de papel e celulose Suzano, Walter Schalka, o Brasil precisa de resultados concretos em relação às políticas ambientais para conseguir atrair investimentos. No ano passado, Schalka afirmou que a captação de créditos de carbono pode trazer pelo menos US$ 10 bilhões anuais para a economia brasileira. “Os desmatamentos aumentaram em 2019 e 2020 e nós vamos precisar voltar a patamares anteriores aos de 2012”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Isso vai gerar credibilidade ao Brasil e um grande volume de investimentos.”


“Precisamos trabalhar nossa credibilidade, que é ponto-chave para atrair investimentos, de maneira pragmática” Sergio Gusmão Suchodolski, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento.
A boa notícia é que não faltam recursos de bancos de desenvolvimento para financiar projetos sustentáveis. As carteiras de crédito do Sistema Nacional de Fomento (SNF) cresceram 7,4% entre janeiro e setembro de 2020, passando de R$ 1,62 trilhão para R$ 1,74 trilhão. Na prática, isso significa mais apoio à economia verde. Em live realizada pela DINHEIRO no dia 15, o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e também CEO do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sergio Gusmão Suchodolski, afirmou que o aumento dos desembolsos está associado ao incentivo de práticas ligadas ao desenvolvimento do meio ambiente. “Apoiamos muitos projetos na área de sustentabilidade. Foi um ano em que houve o aprofundamento do financiamento às ações alinhadas com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas”, disse. Para o executivo, é importante mostrar a investidores estrangeiros que há compromissos com avanços no tema no País. “Precisamos trabalhar nossa credibilidade, que é ponto-chave para atrair investimentos, de maneira pragmática. À medida que conseguimos financiar projetos, conseguimos mostrar avanços em comprometimento”, afirmou Suchodolski.


Na semana passada, a Votorantim Cimentos fez sua primeira emissão de debêntures ESG no mercado de capitais brasileiro. A linha de R$ 450 milhões, com vencimento em fevereiro de 2026, tem metas atreladas a indicadores de sustentabilidade. Segundo a empresa, os indicadores que serão medidos são a emissão de CO2 por tonelada de cimento e o índice de substituição térmica, dois importantes parâmetros de sustentabilidade para a indústria de cimento. De acordo com o CFO Global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho, a captação é mais um passo para alinhar os compromissos financeiros aos de sustentabilidade da companhia. “Buscamos crescer, inovar e aumentar a eficiência operacional do nosso negócio utilizando sempre a sustentabilidade como um de nossos direcionadores estratégicos”, afirmou.


“Sendo uma das economias maiores do mundo, o Brasil vai se adaptar às demandas do governo americano e, principalmente, ao que o os novos consumidores exigem das empresas” Robert Grant, diretor do Centro de Política de Inovação Global da Câmara de Comércio dos EUA.


Embora o lançamento de debêntures ESG ainda seja uma novidade para as empresas brasileiras, desde 2005 a Bolsa de Valores de São Paulo emprega o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), um ranking das companhias de capital aberto mais engajadas no equilíbrio ambiental, eficiência econômico- financeira, justiça social e governança corporativa. O ISE nasceu com objetivo de estimular a responsabilidade ética das corporações e apoiar os investidores na tomada de decisão. Composto por 33 ações de 28 empresas que atuam em 12 setores, o ISE já representa 38,74% do total do valor das companhias com ações negociadas na B3 e sua valorização tem sido superior à do Ibovespa (confira o gráfico). A B3 também adotou, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Índice de Carbono Eficiente (ICO2), composto por ações de empresas que aceitaram assumir práticas transparentes em relação às suas emissões de gases estufa (GEE). No caso da Votorantim Cimentos, entre 1990 e 2020, a empresa reduziu 25% a sua emissão de CO2 por tonelada de cimento, de 763 kg para 576 kg.


Presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha afirma que as políticas de redução das emissões de CO2 passam pela modificação do setor de transportes americano, muito dependente do petróleo. “Por isso, enxergamos oportunidade de uma agenda importante do setor de biocombustíveis nos EUA”, disse. Para o diretor sênior de Assuntos Internacionais do Centro de Política de Inovação Global da Câmara de Comércio dos EUA (GIPC), Robert Grant, o governo brasileiro terá de dar mais atenção às questões sociais e ambientais se quiser expandir sua presença no mercado internacional nos próximos anos. “Sendo uma das maiores economias do mundo, o Brasil vai se adaptar às demandas do governo americano e, principalmente, ao que os novos consumidores exigem das empresas”, afirmou. Segundo ele, o potencial de intercâmbio comercial entre Brasil e Estados Unidos é imenso nos setores de energia renovável, infraestrutura e novas tecnologias. “Todos os projetos precisam estar em sintonia com as questões climáticas”, afirmou.


O DESAFIO DO MILÊNIO


Estocolmo, junho de 1972. Foi na capital da Suécia que 113 chefes de estado e mais de 400 instituições se reuniram no primeiro evento mundial para discutir os riscos atrelados ao aumento da temperatura do planeta. Sem consenso. O resultado foi uma polarização em que as nações desenvolvidas pediam o fim da industrialização e as em desenvolvimento refutaram qualquer ideia nesse sentido. Exatos 20 anos depois, nova tentativa. A Eco-92, ou Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro, prometia um plano de ação para garantir o desenvolvimento sustentável das economias. De novo, nenhuma ação concreta.


O cenário só começou a mudar em 2006, quando o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, criticou a preocupante falta de liderança no combate ao aquecimento. Sob o argumento de que 300 mil pessoas morriam todos os anos por causa de desastres relacionados às mudanças climáticas, fez um chamado público para que as ações de controle da temperatura entrassem na lista de prioridades dos governos. A despeito do prestígio de Annan, o marco fundamental só viria em 2015 com o Acordo de Paris. Na ocasião, 196 países se comprometeram a apresentar um plano para conter o aumento da temperatura no planeta.


No Brasil, a agenda começou a esquentar por volta de 2018. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2018 a julho de 2019, 10,1 mil km² foram desmatados 34,4% acima do período anterior. Na temporada 2019-2020, a área chegou a 11.088 km². Para Marina Grossi, presidente do CEBDS, o contexto foi imperativo para a mudança da mentalidade empresarial. “O volume de investimento exterior em empresas brasileiras passou a ser condicionado a provas irrefutáveis de não ligação da produção a crimes ambientais.” O próximo capítulo será a Cop 26 em Glasgow, Reino Unido, em novembro. A participação do governo brasileiro ainda é uma incógnita, mas o empresariado já se articula para estar presente propondo a construção de um mercado de carbono compulsório no Brasil, metas para o desmatamento ilegal e o compromisso da iniciativa privada com a emissão zero.


Fonte: Istoé Dinheiro


 

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