Em São Caetano, o DAE (Departamento de Água e Esgoto) retirou 354,94 toneladas de lixo das tubulações em 2016. O valor médio mensal para manutenções corretiva e preventiva é de R$ 93,2 mil.
Em Mauá, a Odebrecht Ambiental fez a retirada de 30,83 toneladas de resíduos sólidos da rede de esgoto e de 589,22 toneladas de resíduos sólidos grosseiros e areia da ETE da cidade. Especificamente sobre o óleo, a empresa faz alerta. 'Estima-se que um litro de óleo de cozinha tenha o potencial de poluir cerca de 1 milhão de litros de água, o que corresponderia ao consumo de água de uma pessoa em 14 anos aproximadamente.' Cerca de R$ 600 mil ao mês são gastos com manutenção e operação preventiva e corretiva do sistema público de coleta de esgoto.
Especialistas destacam a importância de se investir em educação ambiental. 'Muitas pessoas jogam restos de óleo de cozinha e de alimentos no ralo das pias, achando que estão se livrando do problema de uma maneira simples. São necessários processos educativos que elevem o nível de consciência das pessoas sobre os impactos socioambientais que este tipo de comportamento gera', pontuou o professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Metodista de São Paulo Carlos Henrique Andrade de Oliveira.
'Não basta cobrar a população. É preciso dar orientação para que as pessoas tenham suas responsabilidades', falou a docente do curso de Engenharia Ambiental e Urbana da UFABC (Universidade Federal do ABC) Giulliana Mondelli.
Companhias de saneamento e prefeituras afirmam ter ações para a coleta e reciclagem de óleo. 'Tem de ter estímulos que incentivem as pessoas a separar', salientou Giulliana. A orientação geral é que o óleo usado seja armazenado em algum recipiente, como garrafa PET, e levado à reciclagem.
Fonte: Diário do Grande ABC
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