Depois de ter recuado um pouco no bimestre passado, o volume de biodiesel ofertado pelas usinas voltou a crescer e se aproximar de sua máxima no 67º Leilão de Biodiesel (L67). Encerrada a Etapa 2 do processo registrou ofertas que totalizam os 1,12 bilhão de litros; crescimento de 2,8% sobre o resultado que havia sido registrado no Leilão 66.
E foi por muito pouco que o L67 não tomou do L65 a posição de maior volume de biodiesel ofertada na história. Ficaram faltando apenas 530 m³ para que as ofertas nos dois certames se igualassem.
Capacidade mais curta
Com menos usinas partipantes colocando mais biodiesel à venda, o percentual da capacidade habilitada que foi efetivamente ofertado voltou a aumentar e fechou a Etapa 2 do L67 em 84,1%.
Nos nove leilões de biodiesel realizados desde que B10 foi implementado em março de 2018, as usinas concorrentes vêm ofertando sempre acima de 80% de sua capacidade instalada - o teto foram os 86,5% do L62 e o piso foram os 80,4% do L63.
Preços
O enxugamento na capacidade não tem, necessariamente, levado a preços maiores. Nas últimas nove disputas, o valor pedido pelas usinas por seu produto tem andado mais de lado do para cima ou para baixo.
Dessa vez, o preço médio da Etapa 2 ficou em R$ 2.332,75 cerca de 2% maior do que o valor de pedido pelas usinas no L66 . Vale recordar, no entanto, que esse valor para o biodiesel só foi atingido depois da pouco ortodoxa reabertura da Etapa 2 determinada pela ANP para tentar sanar problemas ocorridos no processo regulamentar.
Se tudo tivesse corrido normalmente, o metro cúbico do biodiesel no L66 teria sido negociado por R$ 2.307,04 e, agora, teríamos uma variação de apenas 1,1%
O deságio em relação aos preços de máximos de referência estipulados pela ANP, ficou em 23,7%.
Fonte:
BiodieselBR