O uso de energia renovável tem muitos benefícios potenciais, incluindo uma redução das emissões de gases com efeito de estufa, diversificação da energia e suprimentos e uma dependência reduzida nos mercados de combustíveis fósseis (em particular o óleo e gás). O crescimento de fontes de energia renovável também pode ter o potencial para estimular o emprego através da criação de empregos em novas tecnologias "verdes".
A energia renovável na UE cresceu fortemente nos últimos anos, atingindo um aumento da quantidade de energia proveniente de fontes renováveis de cerca de 8,5% em 2004 até 16,7% em 2015 (Eurostat, 2017). Em 2009, o Parlamento Europeu e o Conselho aprovaram o chamado RES Diretiva, alterada em 2013, e que estabeleceu uma participação obrigatória de 20% da UE no consumo de energia a partir de fontes de energia renováveis (RES) até 2020, com objetivos específicos para cada Estado-Membro. Além disso também exigiu que todos os membros do Estado utilizassem fontes limpas para obter 10% dos seus combustíveis de transporte a partir de fontes renováveis até 2020 e apresentou critérios para a sustentabilidade dos biocombustíveis.
Em 2015, o RES a Diretiva e a Diretiva relativa à qualidade dos combustíveis (FQD) foram revistas para reconhecer mitigar o impacto ambiental negativo que a produção de biocombustíveis pode ter em termos de alteração indireta do uso da terra e gases com efeito de estufa (GEE) relacionados emissões.
Estas revisões da Diretiva RES e do FQD foram reforçadas os critérios de sustentabilidade para os biocombustíveis e imploram mais rigorosos requisitos em termos de redução de emissões de GEE. Em 30 de novembro de 2016 a Comissão Europeia lançou o pacote Clean Energy, que incluiu uma reformulação da Diretiva RES, com o objetivo de atingir os objetivos e mudar o quadro da UE sobre o clima e a energia, em particular o objetivo vinculativo de 27% na participação da UE nas RES no consumo final de energia até 2030.
O último relatório de progresso sobre a implementação da diretiva RES (fevereiro de 2017) observa que a grande maioria dos países da UE está rastreando bem seus objetivos vinculativos para as energias renováveis.
Fonte: Biomassa BR