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03 out 2018 - 20:19
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O desafio de mostrar as contribuições do Brasil com a agenda do clima














Queimadas e desmatamentos na Amazônia: mudanças climáticas não estão na prioridade de todos os candidatos

A próxima pessoa a ocupar o gabinete da Presidência do Palácio do Planalto terá o desafio de mostrar ao mundo as contribuições do Brasil com a agenda do clima. Em 2020, todos os signatários do Acordo de Paris, assinado em 2015 e promulgado pelo presidente Michel Temer no ano passado, precisam colocar em prática as metas assumidas, com objetivo de reduzir o aquecimento do planeta. Além disso, devem divulgar o plano de desenvolvimento de longo prazo para garantir que, até o fim do século, a temperatura no globo aumente, no máximo, 2ºC e, preferencialmente, 1,5ºC.

Levantamento feito pelo Correio mostra, porém, que nem todos os presidenciáveis elegeram as mudanças climáticas como prioridade nos planos de governo. Enquanto alguns documentos, como o apresentado pela ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (Rede), contemplam ações diretas e indiretas de enfrentamento ao problema, outros não citam o aquecimento do planeta nem trazem propostas para combatê-lo ou mitigá-lo. É o caso de Jair Bolsonaro (PSL), cuja única referência ambiental é a possibilidade de explorar "fontes de energia renovável, solar e eólica" no Nordeste. O candidato, inclusive, já sinalizou que, se eleito, poderá retirar o Brasil do acordo internacional, assinado por 195 países.

"Isso não faz o menor sentido", diz Carlos Rittl, secretário executivo da coalizão Observatório do Clima. "Quando o (Donald) Trump tira os Estados Unidos do acordo, ele faz isso visando atender aos interesses de quem o apoiou na campanha: o setor de carvão e de combustíveis fósseis. Para o Brasil, o acordo é uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento com mais qualidade. Ameaçar retirá-lo não seria ruim para o clima, seria péssimo para a própria economia", argumenta.

Na avaliação de Raquel Biderman, diretora-executiva do instituto WRI Brasil e vice-presidente do Conselho do WWF Brasil, o capitão da reserva é o único candidato que não compreendeu o significado do documento assinado pelo país na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) em 2015. "Combater a mudança climática não é uma escolha. Não se trata de uma questão de ambientalistas, mas da sobrevivência da economia. Retirar o país da plataforma é suicídio."

Compromissos

Para Carlos Rittl, além do plano de Marina Silva, apenas os de Fernando Haddad (PT) e o de Guilherme Boulos (Psol) trazem discussões mais substanciais sobre as mudanças climáticas. "São os que têm agenda climática com compromissos objetivos. Os de Ciro (Gomes, do PTB), (Henrique) Meirelles (MDB), (João) Amoêdo (Novo) fazem referências mais genéricas, e o de (Geraldo) Alckmin (PSDB) é superficial", cita. O plano de Haddad, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, fala em "transição ecológica para a nova sociedade do século 21", usando a mesma expressão contida no documento divulgado pela campanha de Luís Inácio Lula da Silva, quando o PT acreditava que o ex-presidente tinha chances de concorrer ao pleito de 2018.

Mais detalhado que o de Lula, o planejamento de Haddad propõe a "Reforma Fiscal Verde", que cria um tributo sobre emissões de carbono, apresenta a meta de zerar as emissões de gases de efeito estufa da matriz elétrica até 2050 e afirma que a produção agroecológica de baixa emissão deve ser prioridade. O presidenciável também promete mudanças no crédito rural, incluindo o financiamento integral do Plano Safra para a agricultura de baixo carbono até 2030.

Fonte: Correio Braziliense












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