Macau e Hong Kong registraram nesta quarta-feira (10) níveis de poluição atmosférica considerados perigosos para a saúde, com a concentração média das partículas PM 2,5, as mais lesivas.
A informação disponibilizada na página de Internet da Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) indica que às 18h locais, Macau registrava valores das PM 2.5 entre os 100 e 140 microgramas por metro cúbico, bastante acima do limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde, que estabelece uma média diária de 25.
Duas horas mais tarde, pelas 20h locais o índice das PM 2.5 nas várias zonas na região de Macau tinha subido para valores entre os 100 e 160 microgramas por metro cúbico.
As medições da qualidade do ar divulgadas pela Air Quality Index China (AQICN), uma organização não-governamental do interior da China, mostram valores de poluição atmosférica em Macau discrepantes dos que são reportados pela Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos.
A título de exemplo, o AQICN, a Calçada do Poço, no centro da Península de Macau, registrava às 18h locais o valor de 196 microgramas por metro cúbico, enquanto a subestação Norte indicava 189.
Não obstante os valores discrepantes, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos indicavam pelas 19h45 locais que a prática de atividades ao ar livre era 'não adequada' nas restantes quatro zonas de Macau em que são disponibilizados os valores do índice da qualidade do ar em tempo real.
Durante esta quarta-feira, Hong Kong também registrou hoje índices de poluição atmosférica 'muito elevados' e 'graves' para a saúde nas áreas financeiras e comerciais mais movimentadas da cidade, de acordo com o portal do governo de Hong Kong que mede a qualidade do ar.
O departamento para a Proteção Ambiental atribuiu a concentração de poluição atmosférica a uma corrente de ar das zonas industrializadas do Delta do Rio das Pérolas e a ventos ligeiros que impedem a dispersão de poluentes, segundo o portal Hong Kong Free Press.
Fonte: Portal Observador