A revolução da direção autônoma irá acontecer primeiro nos caminhões e, depois, nos automóveis. O motivo é simples: 'Nosso cliente está disposto a pagar pela tecnologia', afirma Henrik Henriksson, CEO mundial da sueca Scania, uma das maiores fabricantes de caminhões e ônibus do mundo. Se existe um setor em que tempo é dinheiro, esse setor é o de transportes pesados. Quanto menos o caminhão fica parado, mais dinheiro se ganha.
Portanto, justifica-se investir em uma tecnologia dessas, que permite, praticamente, eliminar as paradas de descanso. Mas, para se chegar nesse estágio, o que deve levar 30 anos, é preciso passar por uma série de etapas. A primeira é a eletrificação e o uso de combustíveis alternativos ao petróleo, como etanol, biodiesel, biogás, entre outros. Na opinião de Henriksson, é urgente abandonar os combustíveis fósseis e adotar uma visão mais sustentável dos transportes, tanto de carga quanto de pessoas. Nessa entrevista, o executivo, que esteve no Brasil em novembro e falou com exclusividade à DINHEIRO, detalha a sua visão para o futuro dos caminhões.
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Fonte: Isto é Dinheiro