Fernando Coelho Filho lembrou acordo da COP 21, de que biocombustíveis cheguem a 18% da matriz energética até 2030
O setor sucroenergético tem papel importante para levar o País a atingir seus compromissos firmados internacionalmente, afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, durante o fórum da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que ocorreu nessa segunda-feira (28), em São Paulo.
'Temos os compromissos que assumimos internacionalmente e 2030 está logo aí. Precisamos começar a entregar o que o mundo e a população brasileira demandam de nós. O MME (Ministério de Minas e Energia) vai contribuir, até o limite das possibilidades, para dar ao País bases que precisamos para crescer', garantiu.
Durenta o evento, o ministro lembrou o acordo firmado pelo Brasil na COP 21, de que a participação dos biocombustíveis chegue a 18% na matriz energética até 2030.
RenovaBio
No próximo dia 13 de dezembro, o Ministério de Minas e Energia promove um workshop para debater a iniciativa RenovaBio, que pensará o papel dos biocombustíveis no País.
A iniciativa conta com participação da sociedade por meio de consulta pública. Objetivo é 'desinterditar' o diálogo, o que também será alcançado com o lançamento do RenovaBio. 'Estamos abertos àqueles que queiram oferecer contribuições ou críticas. O País precisa do setor privado, pois o governo não pode e não deve querer tolher ou mensurar qualquer tipo de ganho (desse setor).'
Segundo o ministro, o que compete ao governo é garantir serviço de qualidade a preço competitivo para a população. 'Isso sim é papel do governo, como formulador de política: estabilizar as regras claras, auxiliar no que for possível, para que possamos dar à iniciativa privada condições para fazer investimentos', disse.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Márcio Félix, destaca que a iniciativa RenovaBio pretende promover 'o diálogo amplo e irrestrito para a construção coletiva de políticas públicas'.
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