"Posso assegurar-lhes que o Secretário (Wilbur) Ross está fazendo o seu melhor para encontrar um acordo, que satisfaça ambos os países, junto ao setor privado dos EUA", disse Macri à Reuters em entrevista nesta terça-feira (7). "Não chegamos ao ponto comum, mas ainda estou otimista", ressaltou o presidente.
No entanto, quando questionado, Macri afirmou que seu governo deve recorrer à OMC para contestar os deveres impostos pelos americanos se confirmados ao nível preliminar de até 64.17 por cento.
Espera-se que o Departamento de Comércio dos EUA tome uma decisão que estabeleça os direitos antidumping definitivos sobre o biodiesel argentino e indonésio, o que ameaça o preço das exportações do principal combustível à base de soja do país ao mercado norte-americano. A Argentina tem tentado resolver a disputa comercial negociando um preço mínimo para suas exportações, mas nenhum acordo foi firmado até o momento.
Macri, que se aproximou do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, logo após as eleições, em uma tentativa de reavivar um relacionamento, que formaram como empresários antes de entrarem na política, fez questão de afirmar que a disputa do biodiesel se dá entre as indústrias privadas e não no âmbito governamental.
Continue lendo aqui.
Europa é o continente que aquece mais rápido, quase o dobro da média global
Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de Biocombustíveis