A Câmara de Biocombustíveis (CARBIO) taxou como "injustificada e ilegal" a ratificação da medida antidumping americana considerando as compensações "uma barreira total" ao seu produto
A CARBIO rejeitou a ratificação dos EUA, divulgada na última terça-feira (03/04) - resultado da alegação de dumping protocolada pelos produtores americanos - que, "juntando tarifas simultâneas por alegada subvenção
", incindirá ao biodiesel argentino uma taxa de 140%, o que certamente provocará o bloqueio das exportações do insumo para esse país.
A Comissão de Comércio Internacional (ITC) de Washington ratificou os direitos antidumping que o Departamento de Comércio dos EUA estabeleceu entre 60,44% e 86,41%, de acordo com cada empresa exportadora.
"A decisão do governo norte-americano é injustificada e mostra uma política protecionista que não está de acordo com a estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC). As empresas argentinas não praticavam vendas desleais ao mercado norte-americano em nenhuma circunstância ", disse o presidente do CARBIO, Luis Zubizarreta.
"Os direitos antidumping ratificados não mudam nada, mas confirmam a paralisação das vendas para os Estados Unidos por tempo indeterminado", acrescentou o executivo.
Zubizarreta disse ainda que "Nosso biodiesel é o mais competitivo no mundo, sem subsídios e distorção de práticas, de modo que, lamento esta medida que cria ineficiência no transporte norte-americano que, para eliminar a concorrência deve pagar por um biodiesel mais caro ".
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Fonte: Clarín Rural