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23 mai 2017 - 08:11
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Índia considera gás natural e biodiesel como opções para substituir o petróleo

Os cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) e a perspectiva de petróleo mais caro estão pressionando a Índia a considerar fornecedores norte-americanos e canadenses, além de encorajá-la a recorrer a energias renováveis, afirmou nesta segunda-feira (22) o ministro do Petróleo e Gás Natural do país.

Dharmendra Pradhan fez estes comentários antes da reunião da OPEP, marcada para quinta-feira (25) em Viena, quando os membros decidirão se ampliarão os cortes de produção para aliviar o excesso de petróleo global, que cresceu em conjunto com o aumento da produção norte-americana.

Pradhan disse que a Índia, o terceiro maior consumidor do mundo, agiria em seu interesse nacional para garantir o petróleo barato, expandir seu uso de gás natural e explorar o uso de biodiesel e outros combustíveis renováveis, como meta para honrar o acordo de mudança climática assinado em Paris.

"Quero proteger os interesses dos meus consumidores", disse Pradhan, que assumiu o cargo em 2014, em entrevista. "A liderança da Índia está muito focada na segurança energética para todos os seus cidadãos", completou.

A OPEP tem procurado minar o boom do petróleo na América do Norte, por vários anos, aumentando a sua produção. Essa medida fez com que os preços dos produtores de xisto ficassem muito baixos, o que também tem prejudicado os próprios membros, encorajando-os a mudar de estratégia e limitar a produção.

Pradhan reconheceu que os cortes na produção da OPEP são uma tentativa de travar a queda do preço do petróleo, mas disse estar preocupado com o impacto e o sub-investimento que poderá alcançar o setor de energia empurrando os preços para cima no longo prazo.

"Passaram-se os dias de estabilidade do mercado para os consumidores", disse ele. "Agora, os produtores procuram essa estabilidade."

A Índia tem estado em contato com os fornecedores de petróleo que tradicionalmente não tem acordos comerciais e vem "elaborando estratégias" para adquirir cargas, inclusive dos EUA e Canadá, que estão se tornando muito competitivos.

"Sabemos que o xisto costumava ser competitivo apenas a preços acima de US $ 60 (por barril). Agora sabemos que o valor é de US $ 40".

Atualmente a Índia  importa 86% de suas necessidades de petróleo dos estados da OPEP para atender uma capacidade de refino de 4,6 milhões de barris por dia (bpd). Pradhan disse que a Índia planeja elevar essa capacidade para 6,2 milhões de barris por dia até 2023.

Pradhan também disse que os produtores da OPEP devem trabalhar para um "preço responsável"  e que a Ásia deve ser tratada em pé de igualdade com os consumidores ocidentais.

"A Índia é muito sensível aos preços, queremos ser competitivos em nosso mercado interno, queremos abastecer com o nosso petróleo bruto todas as partes do mundo", disse ele, acrescentando que a Índia está expandindo seu uso de energia renovável , como solar e eólica, e incentivando veículos elétricos.

"Precisamos perceber que a indústria do petróleo está em uma encruzilhada delicada e preços mais altos darão um impulso a mais para as energias renováveis", disse ele.

Pradhan também disse que está intrigado com o biodiesel, referindo-se a ele como um "hidrocarboneto verde" que poderia ser produzido internamente pelo processamento da grande oferta nacional de resíduos agrícolas.

"A dinâmica do transporte de petróleo está mudando", disse Pradhan. "Eu pessoalmente vejo um grande potencial (em biodiesel). É um hidrocarboneto de combustível não fóssil."

O secretário-geral da Opep, Mohammad Sanusi Barkindo, afirmou que a OPEP estimou que a demanda do petróleo indiano aumentaria mais de 150% até 2040, para cerca de 10,1 milhões de bpd, representando 9% da demanda global.

Em 2016 o consumo de energia per capita da Índia foi de 0,55 toneladas de petróleo equivalente, muito abaixo da média mundial de 1,9 toneladas, afirmou Pradhan, contudo, esse consumo de energia deverá quase dobrar em 2035.

Clique para ler a publicação original.

Fonte: Business Today
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