Sabe-se de há muito que a transição para uma economia de baixa emissão precisa ter um sinal de preço atribuído às emissões de carbono. Nesse campo, uma das grandes discussões se dá sobre a efetividade de um imposto sobre o carbono ou a implantação de esquemas de mercado tipo
cap-and-trade. O que se tem visto mais recentemente são jurisdições implantando ambos, conforme o setor ou atividade econômica.
Um artigo na Climate Policy fala de uma avaliação feita sobre mais de 50 iniciativas de precificação das emissões. A primeira lição é que é muito difícil atribuir uma redução de emissões a um instrumento climático, posto que outras políticas e a própria conjuntura econômica são igualmente importantes. Especificamente para o caso de impostos, os autores afirmam que, na grande maioria dos casos, o valor do imposto é ou foi pequeno demais para que seu efeito possa ser notado.
A iniciativa mais importante até o momento é o ETS europeu (sistema de comércio de emissões) pelo montante de emissões e dinheiro transacionado. Os autores dizem que o ETS certamente contribuiu para a redução das emissões europeias, mas que é muito difícil saber quão importante foi.
Nas conclusões, os autores entendem que ambos devem ser vistos como parte de um portfólio de políticas climáticas e que é preciso mais investigações para entender a contribuição de cada instrumento.
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Fonte: Clima Info