Em encontro com prefeitura de Jundiaí, secretário executivo dos Transportes Metropolitanos afirmou que edital deve estar disponível entre maio e junho do ano que vem.
Nas contas do governo Doria, o Trem Intercidades que ligará São Paulo a Campinas deverá ter as obras iniciadas em janeiro de 2021. A afirmação foi feita por Paulo José Galli, secretário executivo da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, durante encontro com membros da prefeitura de Jundiaí, cidade que deverá receber não só o trem expresso como também um novo serviço parador até Campinas.
O cronograma do Trem Intercidades prevê uma audiência pública em fevereiro do ano que vem onde será apresentado o projeto à sociedade. Segundo Galli, “dentro do trâmite normal o edital será aberto (publicado) em maio ou junho do ano que vem, se estendendo até outubro, já as obras devem ter início em janeiro de 2021”, afirmou.
A previsão pode ser atrasos, mas parece coerente com o atual estágio do projeto, que está sendo modelado com a ajuda de entidades internacionais. Em setembro, inclusive, o secretário executivo havia apontado janeiro como data de realização da audiência pública, um mês antes do que afirmou desta vez.
A concessão terá prazo de 30 anos e deve investir cerca de R$ 7 bilhões que incluem melhorias na Linha 7-Rubi, também parte do pacote. Nos cálculos do governo, a viagem de cerca de 100 km entre Campinas e a estação Barra Funda levará uma hora, já a ligação entre Jundiaí e a capital paulista pelo Trem Expresso deverá levar apenas 30 minutos, bem mais veloz do que utilizar a linha da CPTM atualmente.
Governo crê que viagem Campinas-Barra Funda levará uma hora, de Jundiaí até a capital, apenas 30 minutos
Para permitir que os novos serviços circulem pelo trajeto será preciso instalar novas vias para segregar os trens de carga e também para permitir a circulação do trem parador e do trem expresso. No caso do TIC, apresentação recente da STM revelou que uma das estratégias pensadas é utilizar o “by-pass”, trechos duplicados por onde os trens em sentido contrário fariam a transposição.
Para baratear e acelerar o projeto, a gestão Doria planeja utilizar trens movidos a biodiesel, que são menos poluentes que as composições a combustível fóssil. Com isso, seria possível economizar com a eletrificação do trecho após Jundiaí.
Fonte: Metrô CPTM
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