Mau momento ou má sorte? Primeiro ato: em 15 de agosto, Mauricio Macri, presidente Argentino, recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, na Casa Rosada. "O comércio e o fluxo de investimentos aumentará", disse o presidente, e depois de dez dias ele teve que enviar uma carta à Pence solicitando explicações para a aplicação de uma tarifa alfandegária de 57% contra o biodiesel argentino. Segundo ato: telefonema para Donald Trump, presidente americano, em 19 de outubro. Novamente as tarifas para o biodiesel faziam parte da conversa, contudo, um dia depois, as tarifas atingiriam 70%.
"Nós já sabíamos, era esperado que a tarifa fosse aumentada. Não é uma decisão contra a Argentina ", disse um funcionário, com o cargo de Secretário de Estado, que acompanha de perto as negociações e procurou minimizar o segundo aumento.
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos abriu espaço para a investigação da Comissão de Comércio Internacional por duas reclamações contra o biodiesel argentino: dumping - venda abaixo do custo - e subsídios.
O pessimismo estava ganhando terreno no Ministério da Produção liderado por Francisco Cabrera e no Ministério das Relações Exteriores, encarregado das negociações. Nada previa uma reversão da administração republicana antes de 2018. No entanto, nos últimos dias o otimismo voltou para a Casa Rosada e o Palácio San Martín.
Continue lendo
aqui.
Fonte: Clarín