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06 out 2017 - 06:43
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França: empresa planeja reduzir produção após queda de tarifas ao biodiesel argentino

PARIS, 6 de outubro (Reuters) - A Saipol, empresa processadora de oleaginosas e biocombustíveis, localizada na França, planeja cortar a sua produção em 50% no próximo ano em decorrência das novas importações do biodiesel argentino. A empresa culpa a reabertura comercial da União Europeia (UE) com o país, após decisão da OMC (Organização Mundial do Comércio), por agravar um pouco mais as condições do mercado interno.

A empresa, que faz parte do grupo francês Avril, anunciou sua decisão nessa sexta-feira (06) ressaltando que a redução das tarifas impostas, pela UE ao produto argentino, já levaram a uma queda considerável nas vendas de seu biodiesel.

"É como um golpe final esse levantamento da UE dos direitos antidumping sobre a Argentina", disse à Reuters Yves Delaine, vice-presidente executivo e chefe de processamento de oleaginosas da Avril."Estávamos passando por um período difícil mas, a situação não seria tão brutal sem o levantamento dos direitos antidumping", finalizou.

Produtores europeus alegam que a Argentina oferece impostos preferenciais sobre a exportação do biodiesel, feitos com óleo de soja, o que provoca uma "concorrência desleal".

A produção da Saipol, em suas 5 plantas na França, deverá cair abaixo de 700 mil toneladas em 2018,  enquanto a estimativa para 2017 chega a 1,3 milhão. Essa redução vai implicar no esmagamento de menos 1 milhão de toneladas de sementes oleaginosas, principalmente a colza, fechando o próximo ano em torno de 2,5 milhões de toneladas, de acordo com comunicado oficial da empresa.

Ainda no documento, a Saipol alerta para o volume das importações de biodiesel argentino que devem subir para 1,75 milhões de toneladas por ano na UE, incluindo 1 milhão de toneladas para a França, uma vez que a flexibilização das tarifas concedidas pelo bloco coincidiu com o entrave de mercado imposto pelos EUA ao produto sul americano.

Por conta disso, os produtores europeus estão se preparando para apresentar uma nova alegação contra o biodiesel argentino com base na concessão desses "supostos" subsídios. Eles também temem que um caso antidumping semelhante seja alcançado pela Indonésia e eleve ainda mais importações de biodiesel para o bloco.

Clique aqui e leia a íntegra da publicação original.

Fonte: Reuters

 
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