Só oito estados têm sistemas de monitoramento da qualidade do ar. Índices estão muito além do nível estabelecido pela OMS.
Um estudo conduzido por médicos, em
São Paulo, levantou dúvidas sobre a validade dos limites oficiais aceitáveis de poluição.
O trabalho do Instituto Saúde e Sustentabilidade é uma releitura, sob a visão da saúde de um relatório da Cetesb, a Companhia Ambiental Paulista. Ele reconhece que o estado tem a melhor rede de monitoramento ambiental de poluição do ar da América Latina. Mas aponta que as concentrações de poluentes consideradas seguras pela Cetesb causam danos à saúde da população.
Só oito estados brasileiros têm sistemas de monitoramento da qualidade do ar e, mesmo esses, estão longe de limitar a poluição aos níveis estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. São Paulo e Espírito Santo se adiantaram, há quatro anos, e baixaram os limites em relação aos adotados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
No caso do poluente mais nocivo, o material particulado, suspenso no ar, a redução foi de 150 para 120 microgramas por metro cúbico. No padrão da OMS, o limite seguro é de 50 microgramas.
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Fonte: G1